RESUMO -O b j e t i v o:Estudar a influência das manobras de fisioterapia respiratória na pressão intracraniana (PIC) dos pacientes com trauma craniencefálico grave. Método: Trinta e cinco pacientes com trauma craniencefálico grave foram incluídos no estudo, sendo divididos em três grupos: com PIC < 10, 11-20 e 21-30 mmHg. As variáveis monitorizadas foram: PIC e pressão arterial média. A pressão de perfusão cerebral foi calculada pela diferença de pressão arterial média e PIC. Resultados: A manobra de aspiração traqueal causou aumento de PIC em todos os grupos. A pressão arterial média não teve alterações e a pressão de perfusão cerebral diminuiu pouco, porém mantendo valores normais. Conclusão: As manobras de fisioterapia respiratória podem ser usadas com segurança em pacientes com traumatismo craniencefálico grave, com PIC abaixo de 30 mmHg.Certo cuidado deve ser tomado durante a aspiração traqueal.PALAVRAS-CHAVE: traumatismo craniencefálico, fisioterapia respiratória, pressão intracraniana, pressão de perfusão cerebral.Influence of the respiratory physioterapy on intracranial pre s s u re in severe head trauma patients ABSTRACT -O b j e c t i v e:To evaluate influence of the respiratory physiotherapy on intracranial pressure (ICP) in patients with severe head trauma. M e t h o d: Thirty five patients with severe head trauma were included in the study.The patients were divided into three groups: ICP 0-10, 11-20 and 21-30 mmHg. The following variables were measured: ICP and mean arterial pressure. Cerebral perfusion pressure was calculated as the difference between mean arterial and intracranial pressure. R e s u l t s: Endotracheal aspiration increased ICP in all patients. The mean arterial pressure didn't change and cerebral perfusion pressure decreased, but remaning normal value. Conclusion: Respiratory physiotherapy maneuvers can be safely applied in patients with severe head trauma with ICP below 30 mmHg. More attention should be taken during endotracheal aspiration .KEY WORDS: head injury, respiratory physioterapy, intracranial pressure, cerebral perfusion pressure.Os pacientes com traumatismo craniencefálico (TCE) grave, com escala de coma de Glasgow igual ou menor que 8, são geralmente submetidos à monitorização da pressão intracraniana (PIC), e da pressão arterial média (PAM) e tratados de acordo c o m um protocolo rígido de assistência, que inclui sedação, elevação de cabeceira do leito, ventilação mecânica otimizada, fisioterapia respiratória e motora, entre outras 1 , 2 . A aplicação das manobras cinéticas de fisioterapia respiratória promove aumento momentâneo da pressão intratorácica, diminuindo o retorno venoso cerebral e elevando a PIC nesses p acientes [3][4][5][6] .Sabe-se que as alterações da PIC influenciam diretamente a pressão de perfusão cerebral (PPC), que é calculada como diferença entre a PAM e a PIC. Portanto, aumentos da PIC poderiam acarretar diminuição da PPC, se não houver aumento conco-
OBJECTIVE: Evaluate the Glasgow outcome scale (GOS) at discharge (GOS-HD) as a prognostic indicator in patients with traumatic brain injury (TBI). METHOD: Retrospective data were collected of 45 patients, with Glasgow coma scale <8, age 25±10 years, 36 men, from medical records. Later, at home visit, two measures were scored: GOS-HD (according to information from family members) and GOS LATE (12 months after TBI). RESULTS: At discharge, the ERG showed: vegetative state (VS) in 2 (4%), severe disability (SD) in 27 (60%), moderate disability (MD) in 15 (33%) and good recovery (GR) in 1 (2%). After 12 months: death in 5 (11%), VS in 1 (2%), SD in 7 (16%), MD in 9 (20%) and GR in 23 (51%). Variables associated with poor outcome were: worse GOS-HD (p=0.03), neurosurgical procedures (p=0.008) and the kind of brain injury (p=0.009). CONCLUSION: The GOS-HD was indicator of prognosis in patients with severe TBI.
, ANTÔNIO CAPONE NETO 6 , VENÂNCIO P. DANTAS FILHO 7 , ELIZABETH M. A. B. QUAGLIATO 8 RESUMO -Objetivo: avaliar as interrelações entre as alterações hemometabólicas cerebrais e sistêmicas em pacientes com traumatismo craniencefálico (TCE) grave submetidos a um protocolo terapêutico padronizado. Desenho: estudo prospectivo, intervencionista em pacientes com coma traumático. Local: uma UTI geral em hospital universitário. Pacientes e métodos: vinte e sete pacientes (21M e 6F), idade 14-58 anos, com TCE grave, com três a oito pontos na escala de coma de Glasgow, foram avaliados prospectivamente segundo um protocolo cumulativo padronizado para tratamento da hipertensão intracraniana aguda, o qual incluía medidas rotineiras da pressão intracraniana (PIC) e da extração cerebral de oxigênio (ECO 2 ). Foram analisadas as interrelações hemometabólicas envolvendo: pressão arterial média (PAM), PIC, pressão parcial de gás carbônico arterial (PaCO 2 ), ECO 2 , pressão de perfusão cerebral (PPC) e extração sistêmica de oxigênio (ESO 2 ). Intervenções: apenas as padronizadas no protocolo terapêutico. Resultados: não houve correlação entre a ECO 2 e a PPC (r = -0,07; p = 0,41). Houve correlação inversa entre a PaCO 2 e a ECO 2 (r = -0,24; p = 0,005) e direta entre a ESO 2 e a ECO 2 (r = 0,24; p = 0,01). A mortalidade geral dos pacientes foi de 25,9% (7/27). Conclusão: 1) a PPC não se correlaciona com a ECO 2 em quaisquer níveis de PIC; 2) a ECO 2 está estreitamente relacionada aos diferentes níveis de PaCO 2 ; e 3) durante a hiperventilação otimizada existe um acoplamento entre a ECO 2 e a ESO 2 . PALAVRAS-CHAVE: traumatismo craniencefálico; extração cerebral de oxigênio; pressão intracraniana; pressão de perfusão cerebral; fluxo sangüíneo cerebral. Cerebral hemometabolism: variability in the acute phase of traumatic comaABSTRACT -Objective: to evaluate the interrelationships between cerebral and systemic hemometabolic alterations in patients with severe traumatic brain injury managed according to a standardized therapeutic protocol. Design: prospective, interventional study in patients with traumatic coma. Setting: a general Intensive Care Unit in a teaching hospital. Patients and methods: twenty-seven patients (21M e 6F), aging 14-58 years, with severe acute brain trauma, presenting with three to eight points on the Glasgow Coma Scale, were prospectively evaluated according to a cumulative protocol for the management of acute intracranial hypertension, where intracranial pressure (ICP) and cerebral extraction of oxygen (CEO 2 ) were routinely measured. Hemometabolic interrelationships involving mean arterial pressure (MAP), ICP, arterial carbon dioxide tension (PaCO 2 ), CEO 2 , cerebral perfusion pressure (CPP) and systemic extraction of oxygen (SEO 2 ) were analyzed. Interventions: routine therapeutic procedures. Results: no correlation was found between CEO 2 and CPP (r = -0.07; p = 0.41). There was a significant negative correlation between PaCO 2 and CEO 2 (r = -0.24; p = 0.005) and a positive correlation between S...
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