Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons Ensino dE Química para o dEsEnvolvimEnto sustEntávEl
Em relação ao consumo de drogas, estudos apontam para uma iniciação precoce entre os jovens, resultado de diferentes estímulos, desde o fácil acesso a dificuldade de espaços de diálogo sobre o tema. Diante disso, reconhecemos a relevância das discussões sobre os diversos fatores envolvidos no uso de drogas diversas. Falar de drogas não é algo fácil. A universidade tem potencial para criar espaços de diálogo e aprendizagem sobre as motivações e implicações do uso dessas substâncias. Nessa aposta, acreditamos no potencial da arte - em especial a música - como estratégia de ensino para iniciar ou complementar debates sobre diferentes drogas na sociedade, estimulando novos olhares e posicionamentos juvenis que corroboram com um processo preventivo mais dialógico e democrático. No contexto das ferramentas artísticas, este estudo discute o uso da música “Quinta-feira”, do compositor Chorão, do grupo Charlie Brown, como estratégia educativa promotora de debates mais dialógicos sobre as drogas. Esse evento ocorreu numa comunicação oral da VI Semana acadêmica e II Semana de Ciências da Natureza entre alunos do curso EaD do Consórcio CEDERJ, polo Nova Iguaçu no ano de 2017. O que foi observado na breve discussão com os participantes foi que a música traduz um caminho favorável para potencializar debates abertos, críticos e participativos sobre o tema drogas nos espaços acadêmicos.
A atividade realizada é um relato de experiência com abordagem na contextualização e construção de modelos de moléculas, possibilitando aos alunos estabelecerem relações entre conceitos químicos e o contexto ambiental. Utilizou-se um tema estruturador, a chuva ácida, devido à relação direta entre a emissão de gases lançados na atmosfera e os conceitos de ligação química. O conteúdo foi relacionado ao cotidiano e aos problemas ambientais, promovendo a conscientização quanto aos efeitos que o homem provoca no planeta. O público-alvo foi alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma escola particular do Rio de Janeiro. Por meio das rodas de conversas realizadas, foi possível perceber que a abordagem favoreceu novos olhares e um pensamento mais crítico, estimulando a formação cidadã dos sujeitos envolvidos.
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