RESUMOEste texto discute projetos de formação do leitor com os quais as intelectuais Gabriela Mistral e Cecília Meireles se envolveram durante as reformas educacionais do México e do Brasil, respectivamente. Comparamos a trajetória de ambas as intelectuais no tempo histórico da modernidade educacional, por meio da análise das ações que fundamentaram a implementação de bibliotecas, em especial as destinadas à leitura pública das crianças. Atuaram na formulação de uma concepção de literatura infantil, defendendo a ideia de que escrever para criança exigia estudos detalhados sobre o gosto literário infantil, aliado à sensibilidade, deixando à geração que as sucedeu a possibilidade de dar continuidade ao que propuseram àquele tempo: formar a criança leitora.PALAVRAS-CHAVE Cecília Meireles; Gabriela Mistral; bibliotecas infantis; formação do leitor.
O objetivo deste texto é o de problematizar o processo de apropriação da ideia de lugar por estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental, através do trabalho com a literatura. O desafio foi o de compreender, a partir dos sentidos por eles atribuídos, reflexos e refrações do tema discutido, no percurso empreendido por uma joaninha, ao descrever o caminho para que um menino chegasse a sua casa. Os pontos de referência constituíram-se em elementos encadeadores das discussões sobre localização, o que nos permitiu pensar essas âncoras do ensino de Geografia, a partir de seus usos, suas funções e seus efeitos, para o indivíduo e para a sociedade, em situações de interação. As fontes que alimentaram as análises foram consubstanciadas pelas colocações orais em articulação com os desenhos e respectivas legendas explicativas. Munidos desse corpus discursivo, narramos trajetórias instituídas, atentos às configurações que se desenharam nos e pelos espaços de experiências das crianças, possibilitando diálogos na dobra das imagens.
RESUMO. O presente texto é resultado das análises decorrentes de uma pesquisa sustentada na interpretação da obra jornalística da educadora Cecília Meireles produzida no período de 1930 a 1933, para o jornal Diário de Notícias. O exercício hermenêutico deste trabalho investigativo, que se operou em 827 crônicas e 148 reportagens veiculadas em a Página, possibilitou perceber que o combate ceciliano se sustentou em dois eixos: Educação e Infância, tendo como cerne de ação a preocupação em informar e formar os adultos da família, da escola e do governo a respeito das especificidades que envolviam o processo de educar a criança no ideário da Escola Nova. A concepção de infância por ela defendida sustenta-se na possibilidade de respeitar a infância a partir das condições vivenciadas pelas crianças, vendo-as como seres concretos, situados histórica e geograficamente num espaço de diversidades.
Resumo: Este texto, que é parte de uma pesquisa de iniciação científica, discute o papel que as múltiplas linguagens ocupam no ensino de História e Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo deste estudo é o de problematizar, por meio de narrativas de crianças, sentidos atribuídos a esses campos do saber a partir do trabalho com a literatura, o desenho e as linguagens cartográfica, lúdica e matemática. Pela interpretação dessas narrativas guardadas individualmente em portfólio, pode-se verificar que as experiências lúdicas com as múltiplas linguagens foram as que desencadearam aprendizagens, constituindo-se como uma metodologia a ser considerada nas práticas pedagógicas. Palavras-chave: Múltiplas linguagens. Tempo. Espaço. Narrativas de crianças.
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