A atual pesquisa tem por objetivo o entendimento sobre a formação e continuidade, ao longo do tempo, do quilombo Candendê. Esse território fértil em alimentos e tensões surgiu em fins do século XIX numa grota existente entre os municípios de Barbacena e Ibertioga. Num percurso de zigue-zague entre o passado e o presente, entre as minhas próprias memórias e as fontes escritas, a pesquisa vai desvendando a complexa rede de relações horizontais formadas por camponeses negros e pobres e fortalecidas por matrimônios e eventos culturais. Por outro lado, esses mesmos moradores do emaranhado espaço territorial negro, estabelecem relações verticais com fazendeiros vizinhos, afoitos por terras e mão de obra barata, como forma de preservação da paz quilombola. Candendê, hoje nomeado como Ponto Chique do Martelo, enfrenta uma desestruturação interna afetando a conquista de projetos de vida. E uma das consequências é a invisibilidade e a tentativa de silenciamento sofridas pela comunidade em sua trajetória e patrocinada pelo Estado brasileiro. Falar do quilombo Candendê é falar de resistência, resiliência e reencontro com a minha própria história
Objetivo: verificar se o ângulo de fase, obtido por bioimpedância elétrica, pode ser utilizado como indicador prognóstico em doenças infecciosas e em quais dessas doenças seu uso está adequadamente embasado pela literatura científica. Métodos: revisão integrativa realizada por meio das bases de dados, como google acadêmico, na BVS Brasil, nas bases SciELO, LILACS e Pubmed, utilizando o termo para busca (bioimpedância e doenças infectocontagiosas e bioimpedância) AND (bioimpedance and infectious diseases OR bioimpedance). A seleção dos estudos foi feita, considerando artigos originais completos disponíveis on-line, em inglês, espanhol e português, publicados entre 2007 e 2021. Resultados: todos os estudos considerados (793) foram realizados em adultos com doença infecciosa. Destes 28 (3,5%) foram separados para leitura aprofundada sobre o perfil metodológico, e apenas quatro (0,50%) do total de artigos consideraram o ângulo de fase como índice prognóstico para doenças infeciosas, ambos em pacientes HIV + hospitalizados. Conclusão: A bioimpedância vem sendo considerada como instrumento de avaliação de estado nutricional em pacientes com doenças infecciosas. Mas o uso do ângulo de fase vem sendo pouco estudado como índice prognóstico para essa população, não podendo ser considerado adequadamente embasado para uso clínico na população com doença infecciosa, o que suscita maior atenção a esta população e a necessidade de maior investigação científica.
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