O equilíbrio ambiental pode ser avaliado observando as características do ambiente, e da população de grupos de organismos específicos, considerados bioindicadores. Assim, o objetivo desse trabalho é avaliar a fauna edáfica e a serrapilheira em dois fragmentos florestais na Amazônia Meridional, analisando sua utilização como potenciais bioindicadores. Foram realizadas análises em um fragmento florestal (A1) e uma área de recuperação (A2), usando armadilhas pitfall para fauna edáfica e acúmulo e decomposição de serrapilheira. As análises foram realizadas nas estações de seca e chuva. Foram coletados 357 indivíduos da fauna edáfica, a massa média de serapilheira acumulada no solo foi mais alta na A2 no período da seca em relação a A1 e a taxa de decomposição para A1 foi maior em relação a A2. Nas condições deste estudo foi possível observar que a fauna edáfica apresentou melhor desempenho como bioindicador da qualidade ambiental, quando comparada a decomposição e acumulo de serrapilheira.
Guazuma ulmifolia Lam. é uma espécie de rápido crescimento que permite cobrir o solo rapidamente e frequentemente utilizada em programas de restauração florestal, entretanto, há poucos estudos sobre esta espécie, e a falta de informação pode resultar em inssucesso de implantação de programas de restauração florestal. Desse modo objetivou-se neste estudo avaliar a influência do pH sobre a germinação e desenvolvimento de plântulas, e realizar a descrição morfológica do processo de germinação até o desenvolvimento de plântulas através de ilustrações de espécie Guazuma ulmifolia. No teste de germinação utilizou-se soluções aquosas com valores de pHs (2,0; 3,0; 4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0; 10,0 e 11,0) para o umedecimento de acordo com cada tratamento, cujas soluções foram reguladas utilizando hidróxido de sódio (NaOH) e ácido clorídrico (HCℓ). Determinou-se a porcentagem de germinação final, o índice de velocidade de germinação, e variáveis morfométricas das plântulas (comprimento da parte aérea, radícula, comprimento total, espessura do coleto, e peso individual). Realizou-se ilustração e a descrição dos três estádios de desenvolvimento da plântula (Fase I: plântulas com emissão de radícula; Fase II: plântulas apresentando os cotilédones; Fase III: plântulas apresentando primeiro par de folhas.). O pH não interferiu na porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação e espessura do coleto, e apresentou maiores valores nas demais variáveis analisadas na faixa de pH 4 a 11. A germinação é do tipo epígea fanerocotiledonar, e as características observadas nas fases de desenvolvimento das plântulas podem auxiliar como norteadores em identificação de espécies em fase de plântulas no campo, e contribuir na distinção de plântulas normais com as anormais.
A falta de conhecimento de técnicas e dificuldade em adquirir sementes e mudas de espécies nativas florestais dificultam a implementação de experiências silviculturais apesar da sua grande importância econômica. Desse modo objetivou-se neste estudo avaliar os efeitos das combinações de fatores para análise de vigor por meio de teste de condutividade elétrica adaptando protocolos para sementes de Handroanthus chrysotrichus (Mart. Ex DC.) Mattos. No teste de condutividade elétrica utilizou-se três lotes de sementes de Handroanthus chrysotrichus com períodos de armazenamento distintos (lote I=24meses, lote II=11meses, III= três semanas), e foram testadas diferentes combinações entre volumes de água (40 e 80 mL), quantidade de sementes (20 e 40 sementes), temperatura (25 e 35 C°), e tempo de embebição de sementes (12 e 24 horas). O teste de germinação foi realizado com intuito de validação do teste de vigor onde avaliou-se os parâmetros de germinação final e índice de velocidade de germinação. Todas as combinações avaliadas foram eficientes para análise dos lotes, com os lotes I e II, sempre apresentado maiores valores de condutividade, e menor porcentagem de germinação e Ivg. Assim, para o teste de condutividade elétrica em sementes de H. chrysotrichus recomenda-se utilizar 20 sementes em um volume de 40 mL durante 12 horas de embebição sob temperatura de 35 Co.
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