Objetivo: identificar os principais diagnósticos de enfermagem e suas respectivas intervenções em uma população de pacientes oncológicos submetidos a jejum prolongado no pós-operatório. Método: estudo descritivo, documental e transversal. O cenário do estudo foi um hospital federal de ensino no Rio de Janeiro, caracterizado como UNACON. Os dados foram coletados em prontuários referentes aos anos de 2016 a 2018 durante 60 dias. Foram analisados 61 prontuários que atendiam aos critérios de inclusão e 208 complicações foram apresentadas pelos pacientes oncológicos. Resultados: Oito diagnósticos foram definidos, dentre os quais os mais evidentes foram: Nutrição desequilibrada: menor que as necessidades corporais e Risco de glicemia instável. Onze intervenções de enfermagem foram definidas em consonância com a Taxonomia de NANDA-I e buscaram ser de fácil aplicação na prática assistencial de enfermagem. Conclusão: Foi evidenciada uma ampla gama de diagnósticos e intervenções de enfermagem a qual se recomenda sua adoção no processo de enfermagem.

Objetivo: investigar o jejum prolongado em pacientes que submeteram-se a procedimentos cirúrgicos abdominais e do trato gastrointestinal com uso de anestesia geral, e as possíveis complicações no pré, intra e pós operatório. Método: estudo exploratório-descritivo, com recorte transversal retrospectivo-documental e abordagem quali-quantitativa, realizado num Hospital Federal do Rio de Janeiro, com análise documental referente ao período de janeiro de 2013 a abril de 2018. Resultado: houve uma grande variação no tempo de jejum pré-operatório, 0,3% dos pacientes fizeram jejum até 8 horas e 11,3% até 12 horas, alguns casos chegaram a fazer mais de 24 horas de jejum. Conclusão: foi perceptível que dentre prontuários analisados, os pacientes permaneceram em jejum perioperatório muito superiores fora dos padrões de segurança estipulados, gerando intercorrências que causam desconforto ao paciente, prejudicam a reabilitação, aumentam o tempo de internação e oneram o sistema.