RESUMOObjetivo: identificar o conhecimento de puérperas sobre a episiotomia e como se deu a realização dessa prática no parto. Método: trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, com abordagem qualitativa, realizada em um hospital no Rio Grande do Sul. As informantes foram oito puérperas que vivenciaram o parto vaginal com episiotomia. Na coleta de dados, utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada com posterior análise temática. Resultados: apontam para a falta de esclarecimento e o desconhecimento das participantes quanto ao termo episiotomia, fatores que podem influenciar o evento do parto e, ainda, a violência de gênero que ocorre nas instituições de saúde, como a violência obstétrica, a qual está perpetrada nas maternidades e, muitas vezes, não é percebida por quem as pratica e, também, por quem sofre essa violência. Conclusão: Foi possível perceber que as participantes possuem poucas informações sobre a episiotomia e notou-se que o desconhecimento das mulheres sobre essa prática é fator que contribui para a realização rotineira desse procedimento. Descritores: Episiotomia; Enfermagem; Parto; Parto humanizado. ABSTRACTObjective: identify the knowledge of recent mothers about episiotomy and as the realization of this practice in childbirth. Method: It is a descriptive research with qualitative approach, carried out in a hospital in Rio Grande do Sul. The informants were eight recent mothers who have experienced the vaginal delivery with episiotomy. In data collection, it was used the semi-structured interview technique, with further analysis. Results point to a lack of clarification and the ignorance of the participants as the term episiotomy, factors that can influence the event of childbirth and the gender violence that occurs in health institutions, such as obstetric violence which is perpetrated in maternity wards and, often, is not perceived by those who practice and also for those who suffer this violence. Conclusion: It was possible to notice that the participants have little information about the episiotomy and noticed that the ignorance of women on this practice is contributing factor to carry out routine this procedure. Descriptors: Episiotomy; Nursing; Parturition; Humanizing delivery. RESUMENObjetivo: identificar el conocimiento de las madres recientes como la realización de esta práctica en el parto y episiotomía. Método: Es una investigación descriptiva con enfoque cualitativo, llevó a cabo en un hospital de Rio Grande do Sul. Los informantes fueron ocho madres recientes que han experimentado el parto vaginal con episiotomía. Recopilación de datos, se utilizó la técnica de entrevista semiestructurada, con análisis posterior. Resultados: apuntan a una falta de clarificación y la ignorancia de los participantes como la episiotomía de término, factores que pueden influir en el evento del parto y la violencia de género que ocurre en las instituciones de salud, como la violencia obstétrica que es perpetrado en salas de maternidad y, a menudo, no es percibida por quienes la practican y tambi...
RESUMOO presente estudo consiste de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo descrever a percepção da equipe de enfermagem sobre a visita dos familiares de pacientes internados em unidades intensivas. Os sujeitos do estudo foram profissionais da equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Adulta e da Unidade de Cardiologia Intensiva de um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Para a obtenção dos dados foi adotado o método criativo-sensível, realizando-se a dinâmica "Costurando Estórias". A observação sistemática foi utilizada como técnica complementar de coleta de dados. Na análise dos dados foram desvelados três temas: "O distanciamento entre a equipe e familiares nas unidades intensivas"; "O desconhecimento dos familiares sobre a condição do paciente e o ambiente das unidades intensivas"; e "Atitudes adotadas pela equipe na visita dos familiares". Os resultados do estudo demonstram que o envolvimento da equipe de enfermagem com a família no período da visita, de modo geral, ainda não é percebido como uma prática de cuidado. Acredita-se que a partir da incorporação da política de humanização nas unidades intensivas tem-se a perspectiva de uma mudança na assistência prestada ao paciente e sua família, o que repercute positivamente neste cenário adverso.Palavras-chave: Enfermagem. Unidades de Terapia Intensiva. Família. Humanização da Assistência.
O estudo teve como objetivo descrever a percepção de familiares acompanhantes de doentes internados, acerca do cuidado prestado pela equipe de enfermagem. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa, cujos sujeitos foram familiares acompanhantes de doentes internados em uma unidade de clínica médica e cirúrgica de um hospital público no interior do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados deu-se por meio da análise temática, originando a categoria — as tecnologias leves no cuidado hospitalar e dois subtemas: o acolhimento no cenário do cuidado e a comunicação como forma de cuidado. Os dados demonstram a predominância das tecnologias leves no cuidado prestado pela equipe de enfermagem, porém, algumas situações deixam transparecer o domínio de ações tecnicistas e mecanizadas em intervenções da enfermagem. Conclui-se que a integração das tecnologias leves e duras proporciona uma assistência qualificada ao doente hospitalizado e sua família.
Objetivo: Identificar as evidências científicas nacionais e internacionais disponíveis na literatura acerca das ações de cuidado das enfermeiras obstétricas no parto domiciliar planejado. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2020. Foram incluídos 10 artigos oriundos de pesquisa original, completos, em inglês, português e espanhol, no recorte temporal de 2011 a 2020. Resultados: Evidencia-se que os artigos avaliados discorrem sobre a história do parto e da enfermeira obstétrica; o perfil das mulheres que escolhem o parto domiciliar planejado e os motivos para essa escolha; e sobre a prática da enfermagem obstétrica no parto em ambiente domiciliar e seus desfechos. Considerações finais: Os achados indicam que o parto domiciliar, planejado e assistido por profissionais qualificadas, apresentam bons desfechos maternos e neonatais e a enfermeira obstétrica é reconhecida pelas mulheres como uma profissional que respeita o protagonismo e os aspectos individuais da mulher.
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