RESUMO: Objetivo: descrever a vivência das mães em relação ao nascimento de um filho prematuro internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: pesquisa qualitativa, desenvolvida com nove mães que estavam com seus filhos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2008 por meio de entrevista semiestruturada com perguntas abertas. Os dados foram submetidos à análise temática. Resultados: com a análise dos dados emergiram as categorias: Cuidar do filho: permanecendo na companhia da mãe; e Cuidar do filho: desafios enfrentados pelas mães na hospitalização. Conclusões: proporcionar o vínculo através do apego, do cuidado prestado pela mãe, na alimentação, carinho, colo, abraço, entre outros, é essencial nessa etapa da vida familiar. A enfermagem pode auxiliar na promoção da saúde e qualidade de vida aos bebês prematuros e familiares por meio de estratégias que os incluam nos cuidados.
O estudo teve como objetivo descrever a percepção de familiares acompanhantes de doentes internados, acerca do cuidado prestado pela equipe de enfermagem. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa, cujos sujeitos foram familiares acompanhantes de doentes internados em uma unidade de clínica médica e cirúrgica de um hospital público no interior do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados deu-se por meio da análise temática, originando a categoria — as tecnologias leves no cuidado hospitalar e dois subtemas: o acolhimento no cenário do cuidado e a comunicação como forma de cuidado. Os dados demonstram a predominância das tecnologias leves no cuidado prestado pela equipe de enfermagem, porém, algumas situações deixam transparecer o domínio de ações tecnicistas e mecanizadas em intervenções da enfermagem. Conclui-se que a integração das tecnologias leves e duras proporciona uma assistência qualificada ao doente hospitalizado e sua família.
Este artigo busca identificar estratégias defensivas e de enfrentamento utilizadas pela equipe de enfermagem frente ao processo de morte da criança hospitalizada. É um estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa. A coleta de dados deu-se através de entrevista semiestruturada com profissionais da equipe de enfermagem de unidade de Internação Pediátrica de hospital universitário no Sul do Brasil. As estratégias defensivas utilizadas para reduzir o sofrimento foram: não se envolver, mudança de foco, tentativa de separação do trabalho de atividades pessoais e diálogo da equipe. A estratégia de enfrentamento foi o apoio espiritual. Conclui-se que os trabalhadores necessitam de apoio psicológico para enfrentarem situações adversas presentes no trabalho. Com isso, ocorre o enfrentamento de situações de sofrimento e redução de efeitos desestabilizadoras no ambiente de trabalho.
Objetivo: analisar a carga de trabalho de enfermagem em Sala de Recuperação Pós-Anestésica de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Método: abordagem metodológica mista, explanatório sequencial. Na etapa quantitativa, transversal, foi avaliada a carga de trabalho pelo Nursing Activities Score, em 209 pacientes. Na etapa qualitativa, foram realizadas entrevistas com 14 participantes. A análise dos dados quantitativos foi realizada no SPSS Statistics 21.0. Os dados qualitativos passaram por análise de conteúdo de Bardin. Resultados: a carga de trabalho verificada foi de 57%. Duas categorias surgiram: Características dos pacientes e situações determinantes para a carga de trabalho - as condições clínicas dos pacientes são apontadas como intensificadoras da carga de trabalho; e Organização do trabalho: características que influenciam na carga de trabalho – dimensionamento de pessoal e cooperação entre a equipe são fatores determinantes. Conclusão: a carga de trabalho é alta e os trabalhadores percebem características que a influenciam.
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