Physicochemical characteristics and antimicrobial activity of the extracts propolis of the
O mel é um produto alimentício de origem animal que, como qualquer outro, está suscetível a adulterações e inconformidades. Portanto, para evitar inconsistências no mercado brasileiro, deve-se seguir os padrões estabelecidos pela legislação vigente, a qual dispõe de dispositivos para regulamentar as embalagens/rótulos de produtos, a fim de estabelecer informações sobre a sua originalidade, qualidade e certificação, firmando vínculo comunicativo com o consumidor. Neste sentido, objetivou-se analisar a rotulagem de marcas de méis de abelhas Apis mellifera adquiridas em cidades do Alto Sertão Paraibano, verificando a conformidade com a legislação. Os resultados reportam que as embalagens mais utilizadas são de plástico e que apenas 37% contém no rótulo o selo de inspeção. Dentre as marcas verificadas, todas apresentaram rotulagens com inconformidades diante da legislação vigente. Foi identificada a necessidade de disposição de informações pertinentes como: identificação do produtor, origem, lote, modo de conservação, medida caseira, florada predominante, ausência de glúten, termo de restrição a crianças com menos de 1 ano de idade e informações nutricionais.
RESUMO A defensividade das abelhas Apis mellifera L. é uma forma de proteção contra os predadores e evitar o roubo na colmeia. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a variação diurna e sazonal na defensividade das abelhas Africanizadas, por meio de testes de comportamento defensivo. A pesquisa foi realizada em três apiários no sertão do estado da Paraíba. Cada apiário possuia 30 enxames, alojados em colmeias padrão Langstroth. Destas, foram selecionadas aleatoriamente 10 colônias e identificadas de 01 à 10, com população adulta e área de cria semelhante. Os testes de defensividade foram realizados em cada colmeia, uma por vez, escolhida em três repetições, nos horários de 07:00 às 10:00 horas, de 12:00 às 14:00 horas e das 15:00 às 17:00 horas, e em duas etapas, em um mês da estação chuvosa (Abril) e outro mês da estação seca (Agosto), sendo realizado apenas uma vez por mês, devido a grande perda de abelhas por teste. A partir dos resultados obtidos observamos que o horário influenciou positivamente na defensividade das abelhas analisadas, sendo das 15:00h às 17:00h aquele de maior agressividade nos dois períodos do ano. Na estação da seca as abelhas se apresentaram menos defensivas do que na estação das chuvas. A análise dos dados caracterizam as abelhas como altamente defensivas, sendo maior ao final da tarde e na época das chuvas.
No Nordeste é habitual suinocultura de subsistência, porém, sabe-se pouco sobre aspectos socioeconômicos. Objetivou-se avaliar a importância socioeconômica da criação de suínos para criadores urbanos, bem como analisar o manejo empregado e os impactos que uma criação extensiva de animais pode causar. A pesquisa foi desenvolvida no município de Pombal, Paraíba, aplicando um questionário semiestruturado para 55 produtores de suínos da região. Os dados obtidos foram utilizados para traçar o perfil socioeconômico e ambiental das produções. Observou-se que a faixa etária dos criadores varia de 25 a 63 anos, 71,8% são do sexo masculino e 28,2% do sexo feminino, 44,7% são analfabetos ou semianalfabetos. O tempo médio de criação de suínos é de 2 a 4 anos, 61,73% dos criadores fornecem restos de comida como única alimentação. Quanto às dejeções dos suínos, não existe manejo adequado em 100% das instalações, prejudicando as propriedades químicas e biológicas do solo e da água. A falta de assistência técnica e de políticas públicas eficazes faz com que a criação de suínos se torne uma ameaça ao meio ambiente e a própria saúde. Portanto, a infraestrutura da pocilga comunitária dos criadores de suínos de Pombal-PB não atende aos requisitos mínimos de bem estar animal.
<p>A forte disseminação das abelhas africanizadas por várias regiões do Brasil possibilitou alta variabilidade intraespecífica destes insetos, de acordo com as características regionais de clima e vegetação. A análise morfobiométrica pode indicar variações adapatativas entre populações de abelhas e assim fornecer informações que otimizem o manejo de colmeias para maior produtividade de produtos apícolas e seleção genetica de populações. Mediante os argumentos supracitados, objetivou-se averiguar diferenças morfológicas, com base em parâmetros moforbiométricos, entre abelhas africanizadas (<em>Apis mellifera</em> L.)<em> </em>de diferentes colmeias em ambiente de caatinga, em apiário localizado na zona rural do municipio de Aparecida-PB. Para avaliação dos parâmetros, foram capturadas um total de 25 abelhas no interior de 5 diferentes colmeias instaladas em caixas apícolas modelo Langstroth, acondiconadas em sacos plásticos contendo álcool 70% e posteriormente levadas ao laboratório de abelhas da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 repetições, correspondendo as 5 caixas/colmeias e 5 abelhas de cada. As medidas morfométricas foram obtidas através do auxílio de lupa, paquímetro digital e balança analítica de precisão e compreenderam parâmetros de comprimento do inseto (CI), largura (LI), pernas coletoras (PC), asas anteriores (AA), asas posteriores (AP) e peso do inseto (PI). Os dados foram analisados estatísticamente por meio de análise de variança (ANOVA) e posteriormente as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, através do programa estatístico AgroEstat<sup>®</sup>. As variáveis CI, LI, PC, AA e AP não deferiram estatisticamente entre as caixas/colmeias avaliadas ao nível de (p<0,05), expressaram médias de 12,11mm, 4,11mm, 7,04mm, 9,24mm e 6,47, respectivamente. A variável PI deferiu estatisticamente entre os grupos de abelhas da colmeias avaliadas, sendo que as abelhas da CX12 obteveram o melhor resultado, correspondendo a 0,1047 gramas, as abelhas da CX07 obtiveram resultado inferior de 0,0813 gramas. Conclui-se que não existem divergências moforbiométricas significativas entre as populações de abelhas no apiário da zona rural de Aparecida-PB. Somente o parâmetro peso do inseto variou, fato que pode ser explicado pela ingestão de mel no momento da captura.</p>
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