A Educação Ambiental é dinâmica, permanente e participativa, onde os envolvidos tornam-se agentes transformadores ao buscarem alternativas e controle social para o uso dos recursos naturais, especialmente para a Caatinga, que desponta como um ambiente natural ameaçado seja por suas próprias características naturais ou por ações antrópicas. Assim, a economia circular surge como estratégia de mudança socioambiental, por visar à eliminação de resíduos e poluição, manter produtos/materiais em ciclos de uso e regenerar sistemas naturais. O objetivo do trabalho foi implementar a construção de um jardim caatingueiro na Fundação Evangélica do Vale do São Francisco em Petrolina – PE, escola privada filantrópica, que atende 480 crianças do ensino infantil ao fundamental I. Foram desenvolvidas visitas in locu, no intuito de identificar formas de implantar uma área de estudo de economia circular associada à biodiversidade local; em seguida, foram realizadas reuniões para a implantação do projeto do jardim, onde foram selecionadas plantas pelo potencial fisionômico: agave, alamada rosa, bromélia gravatá, caroá, caatingueira, caraibeira, coroa de frade, ipê roxo, lantana, macambira de flecha, mandacaru, maracujá silvestre, mororó, quipá e xique-xique. Após a implementação do jardim catingueiro, percebeu-se que o espaço tem contribuído no desenvolvimento das aulas interdisciplinares, e tem levado a comunidade escolar a se sentir responsável pelo ambiente. Sugere-se a extensão do projeto a outras instituições de ensino.