A acne vulgar afeta cerca de 80% dos adolescentes e adultos jovens de 11 a 30 anos em todo o mundo. Essa pesquisa tem por objetivo trazer os impactos psicossociais da acne vulgar (Acne vulgaris) e a conduta médica que deve ser aplicada nesse contexto, visando um efetivo tratamento da acne. A metodologia teve como base revisão de literatura, tendo como fontes trabalhos divulgados em bancos de dados científicos, como SCiELO e PubMed, com os seguintes descritores: “acne vulgaris”, “acne treatment” e “acne social impacts”. Foi usado como aporte teórico, principalmente, Azulay (2017) e De Resende (2021). Desta forma, foi usado como critérios de inclusão: estudos de 2015 a 2022, aos quais foram usados artigos completos, gratuitos, que estivessem nas línguas portuguesas, inglesas e ou espanhol, excluindo trabalhos duplicados e de metanalise, além da já supracitada literatura médica em dermatologia, no intuito de se obter as mais recentes e adequadas fontes sobre o objetivo proposto para revisão bibliográfica, no intuito de selecionar as mais recentes e adequadas fontes sobre o objetivo proposto. A acne tem um impacto significativo na autoestima e qualidade de vida de quem sofre com esse problema. Vários estudos mostraram alterações psicológicas, incluindo ansiedade, inibição social, depressão e ideação suicida em pacientes com acne. Mesmo com o avanço da medicina dermatológica, ainda não há tratamento 100% eficaz para a acne vulgar, e mesmo os tratamentos mais fortes, como o uso da isotretinoína, não privam o paciente de que a mesma reincida. Assim, conhecer o funcionamento dos tratamentos da acne é fundamental para que falsas expectativas não sejam criadas. Há dois princípios a ter em conta em qualquer tratamento da acne: iniciar o tratamento o mais cedo possível e, após a conclusão do mesmo, os fármacos tópicos deverão continuar a ser utilizados por um período mínimo de seis a 12 meses. Dito isso, é importante saber que um tratamento bem sucedido fundamenta-se na educação do paciente e na promoção da sua adesão à terapêutica. Conclui-se, portanto, que é de suma importância que o médico dermatologista tenha ciência para além das questões estéticas, e coloque em pauta durante a consulta como aquela doença e o próprio tratamento estão afetando a qualidade de vida e o psicológico do paciente. Além disso, o médico deve ficar atento se há alguma negligência por parte do paciente no tratamento, seja não utilizando os fármacos ou não conseguindo adquirir os mesmos, e se estão sendo utilizados de forma correta, pois muitos geram efeitos adversos se usados de maneira errada, como os despigmentantes que podem gerar manchas mais graves se usados de forma incorreta, piorando a situação do paciente.
A saúde mental refere-se a um bem estar no qual o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de forma produtiva e encontra-se apto a dar sua contribuição para sua comunidade. Dito isso, observa-se que nos cursos de graduação de medicina problemas associados à saúde mental vêm aumentando cada vez mais dentro do espaço acadêmico. Assim, esse trabalho tem por objetivo trazer um olhar mais detalhado em relação à saúde mental dos estudantes de medicina, em como os transtornos mentais e a promoção da saúde aos estudantes está sendo feita, além das consequências que tais transtornos trazem a vida do discente de medicina. Para tal, foi realizada revisão integrativa de dados de 2010 a 2022, optando sempre pelas mais recentes, na intenção de se comparar e extrair os mais novos e confiáveis dados. A cada três estudantes de medicina um tem ansiedade, uma taxa de prevalência que é substancialmente maior do que a população em geral, quando se observa as taxas de suicídio, elas também são maiores entre os estudantes de medicina. Além disso, a maioria dos discentes de medicina disse fazer automedicação, citando remédios de diversas classes incluindo hipnóticos, ansiolíticos e antidepressivos, o que pode levar a consequências graves. Dessa forma, conclui-se, que é extremamente importante entender o perfil desses alunos e as universidades tomarem ações que visem um ambiente menos hostil e mais integrativo na intenção de melhora dos índices de saúde mental entre os estudantes.
Introdução: Derivada de palavras do latim e do grego, que significam "casca de musgo planar", o Líquen plano, do inglês Lichen Planus, (LP) é uma doença inflamatória liquenoide crônica da pele, mucosa e anexos, relativamente incomum e heterogêneo que geralmente se desenvolve em adultos de meia-idade, causando extremo desconforto ao paciente. Objetivo: Compreender os aspectos clínicos, epidemiológicos, e tratamento dessa patologia. Metodologia: Assim, por meio de revisão de literatura em bases de dados científicos com PubMed e Google Scholar, com os descritores "Lichen planus", "Epidemiology of Lichen planus" e "Lichen Planus clinic and treatment", foram achados 28 trabalhos, dos quais, pelo método de inclusão: artigos em inglês, português e espanhol, não duplicados, gratuitos e excluindo metanálises, foram utilizados 4 trabalhos na intenção de escolher os mais atuais trabalhos que se encaixem com o propósito da pesquisa. Resultados: O LP é uma lesão inflamatória da pele que afeta 0,5-1% da população mundial, principalmente mulheres entre 30 e 60 anos. O LP clássico apresenta: pápulas e placas pruriginosas, poligonais, violáceas e achatadas. Porém existem muitas variantes em morfologia, e também em localização anatômica, podendo aparecer em diversas áreas do corpo, porém, o LP "clássico" se apresenta com maior frequência nas áreas flexoras dos antebraços, punhos e tornozelos, região dorsal das mãos, pernas, tronco e região sacral. Para seu diagnóstico, é necessário um estudo histológico das lesões que revelará o diagnóstico definitivo. O LP pode ser tratado com corticosteroides tópicos e orais, juntamente a medicações adjuvantes, cremes e formulas para controle do prurido e das manchas advinda das lesões. Além disso, foi comprovado que o estado emocional do paciente colabora com o estado da doença. Conclusão: Conclui-se, assim, que é de suma importância o acompanhamento médico dermatológico para a detecção e cuidado da LP, a fim de fazer o diagnóstico correto ou diferencial daquelas lesões. Além disso, fica claro que um acompanhamento multiprofissional é necessário, tendo em vista que essa doença gera danos psicológicos ao paciente, e que um estado mais deprimido do paciente pode piorar o LP.
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