SILVA, R. G. M. da; POSSAS, C. R. da S. S.; BARBOSA, M. R.; ARAUJO, H. F.; SANTOS, M. S. C. dos. Estratégias de comunicação do enfermeiro com paciente estrangeiro: relato de experiência. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 20, n. 2, p, 145-148, maio/ ago. 2016. RESUMO:Esse relato teve como objetivo compartilhar a vivência de enfermeiros no atendimento de paciente oriundos de países do Mercosul e dividir suas estratégias de comunicação. Trata-se-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. Pautados de que a comunicação se expressa de várias formas, os resultados obervados e percebidos, ao longo de 15 anos, dentro de um centro cirúrgico, foi de que o enfermeiro, assim como o restante da equipe assistencial, não tinha fluência em idioma estrangeiro e que, para estabelecer uma forma de comunicação com o paciente, usaram com frequência estratégias verbais associadas a não verbais, tais como uso de papel e caneta, mímica facial, movimentação das mãos, posturas corporais, tom e volume da voz e toque técnico. Conclui-se que as instituições de saúde precisam proporcionar a capacitação não só do enfermeiro, mas toda equipe de saúde, provendo meios facilitadores para a comunicação com paciente estrangeiro. PALAVRAS-CHAVE: Comunicação. Enfermagem. Imigrantes. NURSE COMMUNICATION STRATEGIES WITH FOREIGN PATIENTS: EXPERIENCE REPORTABSTRACT: This report aimed to share the experience of nurses responsible for caring about patients coming from Mercosur countries and share their communication strategies. It is a descriptive experience report study. Since communication is expressed in various ways, the observed and realized results over a 15-year period within a surgical center, the nurse, as well as the rest of the care-giving team, had no fluency in a foreign language and had to establish a form of communication with the patient, often used verbal and non-verbal strategies such as using pen and paper, facial mime, hand movements, body postures, tone and volume of voice and technical touch. It is concluded that health institutions need to provide training not only for nurses, but for the entire health staff, providing conducive environments for communication with foreign patients.
ResumoO estado vacinal dos profissionais de saúde é, atualmente, considerado um problema de saúde pública e diversos fatores corroboram para esse quadro, entre estes se destaca a falta de conhecimento adequado, problemas na distribuição das vacinas nos serviços da rede pública e as poucas ações do governo envolvendo esse público. Objetivou-se com esse estudo identificar a frequência de estudantes imunizados no Curso de Enfermagem de uma Universidade privada da zona sul da cidade de São Paulo, conforme preconização do Ministério da Saúde. Trata-se de uma pesquisa transversal, exploratória e descritiva realizada com 78 estudantes de uma faculdade privada localizada na Zona Sul de São Paulo. Os dados foram digitados, em Excel, e analisados no Statistical Package for Social Sciences -SPSS versão 22.0. Pode-se perceber que 100% da amostra tinha o cartão de vacinas e que 78,1% estavam atualizados. Entre os pesquisados se observou que houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis: idade, cartão atualizado, vacinas assinaladas de forma errada como necessárias aos profissionais de saúde, conhecer o PNI e ser profissional de saúde. O profissional em formação precisa se conscientizar do seu papel como sujeito social a quem compete atuar no processo de promoção, prevenção e no sistema de vigilância em saúde, entendendo que a saúde individual reflete na saúde coletiva. Palavras-chaves: IntroduçãoO estado vacinal dos profissionais de saúde é, atualmente, considerado um problema de saúde pública e diversos fatores corroboram para esse quadro, entre estes se destaca a falta de conhecimento adequado, poucas ações do governo envolvendo esse público e a baixa adesão por falta de conscientização e fiscalização dos órgãos competentes 1,2 . Considerando a posição e funções dos profissionais de saúde, esses lidam diretamente com todas as doenças e, dessa forma, além de estarem vulneráveis, se constituem como fontes de transmissão àqueles sob seus cuidados ou no convívio diário, ao partilhar o mesmo ambiente de trabalho. Dessa forma, são corresponsáveis em cuidar e proteger o outro e a si mesmos 3,4 . No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações -PNI é responsável pela vacinação da população e, atualmente, dispõe de um esquema vacinal exclusivo para os profissionais de saúde. Elaborado em 18 de setembro de 1973, em Brasília, por determinação do Ministério da Saúde -MS, com o objetivo de estruturar as ações de imunizações, somente dois anos depois o PNI foi institucionalizado, na esfera nacional, para expandir essas ações e coordenar todas as áreas no que se diz respeito às ações de vacinação e imunizações 5 . Nesses últimos quarenta anos de existência, o programa tem conseguido reduzir os índices de mortalidade por doenças transmissíveis, possibilitado o fortalecimento do Ministério da Saúde na organização e coordenação das ações de vacinação e erradicado diversas doenças, entre estas a varíola 5 . Dotado de um programa mundialmente reconhecido e até mesmo considerado um dos mais completos do mundo,
Introdução: O Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem é a etapa inicial do processo de provimento de pessoal que tem por finalidade a previsão do quantitativo e qualitativo de funcionários requerido para atender, direta ou indiretamente, às necessidades de assistência de enfermagem da clientela. Objetivo: Refletir sobre a importância do dimensionamento da equipe de Enfermagem como ferramenta gerencial. Método: Trata-se de análise reflexiva fundamentada em revisão bibliográfica, realizada em livros da área de enfermagem e artigos científicos indexados, nas bases de dados da Lilacs e BDENF. Resultados: Apenas na última década os órgãos oficiais da enfermagem e saúde no Brasil têm divulgado critérios e parâmetros que orientem o planejamento de recursos humanos em enfermagem nas organizações de saúde. As Resoluções COFEN nº189/96 e 293/2004 estabeleceram os primeiros parâmetros oficiais para o dimensionamento de pessoal de enfermagem nas instituições de saúde e assemelhados, definindo o quanti-qualitativo mínimo nos diferentes níveis de formação para a cobertura assistencial. Conclusão: O trabalho da enfermagem se constitui num processo complexo e contínuo que não pode ser adiado ou interrompido. Em decorrência disso, é necessário um adequado planejamento de recursos humanos.Palavras-chave: serviços de enfermagem, administração de recursos humanos, gerenciamento da prática profissional.
RESUMOO estudo objetivou conhecer a perspectiva de mulheres em recuperação de drogas sobre o tratamento em uma comunidade terapêutica. Foi realizado em março a abril de 2016 em uma comunidade terapêutica de referência da região nordeste de Mato Grosso, junto a 15 mulheres. Utilizou-se entrevista semiestruturada com auxílio de roteiro e para análise dos dados, aplicou-se a análise de conteúdo. Observou-se que as mulheres manifestaram tristeza, angústia e aflição por estarem separadas de seus familiares durante o tratamento, o que dificulta a adesão e continuidade à terapia estabelecida. Além disso, demonstraram insatisfação quanto a forma de tratamento realizada, por não considerarem as particularidades individuais de cada mulher. Porém, reconhecem que suas condições atuais na comunidade terapêutica são notadamente melhores. Novas formas de abordagem podem ser incorporadas nesse tipo de serviço, priorizando a escuta ativa da mulher e de seus familiares no acolhimento e na construção do projeto terapêutico.Descritores: Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias; Acontecimentos que Mudam a Vida; Comunidade Terapêutica; Saúde da Mulher. ABSTRACTThe study aimed to understand the perspective of women in drug recovery on treatment in a therapeutic community. It was conducted in March-April 2016 in a reference therapeutic community northeast of Mato Grosso, with 15 women. We used semi-structured interviews with aid script and data analysis, applied to content analysis. It was observed that women expressed sorrow, anguish and distress as they are separated from their families during treatment, making it difficult to accession and continued the established therapy. Furthermore, they demonstrated dissatisfaction as the form of treatment carried out by not considering the individual characteristics of each woman. However, acknowledge that their current conditions in the therapeutic community are markedly better. New approaches can be incorporated in this type of service, prioritizing the active listening of women and their families in the host and the construction of the treatment plan.
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