Objetivo: caracterizar as evidências científicas encontradas na literatura sobre as intervenções educativas desenvolvidas por enfermeiros para pessoas com diabetes mellitus. Metodologia: trata-se de estudo de revisão integrativa que tem por escopo caracterizar as pesquisas já realizadas sobre as intervenções educativas desenvolvidas por enfermeiros para pessoas com diabetes mellitus, para tanto buscou-se utilizar a estratégia PICO, para a construção da questão norteadora: Quais são as evidências disponíveis na literatura sobre as intervenções educativas desenvolvidas por enfermeiros para a pessoa com diabetes mellitus? A busca ocorreu nas bases de dados que são Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); MedLine; PubMed; Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Resultados: dez (n=10) estudos foram incluídos nesta revisão, estes foram compreendidos no período de 2016 a 2020, a maioria das publicações utilizadas neste estudo (n=6) foi publicado em português e teve sua origem no Brasil, o que demonstra certa fragilidade e lacuna na publicação internacional em relação à temática. Quanto aos níveis de evidência verificou-se a predominância de estudos de nível VI. Conclusão: a revisão das produções acerca da temática evidenciou que os estudos desenvolvidos por enfermeiros sobre a educação do paciente diabético como tema de pesquisa, ainda é pouco explorada em níveis de maior evidência científica. Necessitando de aprofundamento nos métodos de pesquisa para as produções desenvolvidas com esta temática.
As doenças crônicas têm atraído a atenção das políticas públicas no Brasil devido ao seu crescimento significativo no novo perfil epidemiológico brasileiro. Busca-se, então, minimizar esse impacto através do enfrentamento dessas doenças no âmbito da saúde pública com as práticas preventivas e de controle. Entretanto, essas práticas dependerão da parceria entre a pessoa com doença crônica e o profissional de saúde para garantir a adesão ao tratamento/controle. Assim, torna-se inquestionável o levantamento de questões bioéticas, apontando o princípio da autonomia como o principal, uma vez que o profissional tem o dever de intermediar a escolha e a continuidade do tratamento/controle, e não a decisão final. O profissional de saúde necessita considerar todas as particularidades éticas, sociais e culturais para garantir a autonomia da pessoa que convive com doença crônica
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