A isquemia tem papel fundamental em muitas situações clínicas perioperatórias . Apesar da revascularização sanguínea a um órgão isquêmico seja essencial para prevenir a irreversibilidade da lesão celular, a reperfusão pode agravar as lesões produzidas na fase isquêmica isolada. Assim, o dano celular induzido após reperfusão de um órgão isquêmico é denominado de lesão de isquemia-reperfusão (I/R). Aspectos básicos da lesão I/R, são revisados neste artigo.
Estudou-se o papel do pré-condicionamento isquêmico de 5 minutos sobre o efeito da isquemia hepática de 2 horas seguida de reperfusão de 1 hora. Verificou-se a Razão de Controle Respiratório (RCR) foi significativamente maior nos animais submetidos à isquemia hepático com pré-condicionamento prévio de 5 minutos.
; Juarez Fortunato Braga, TCBC-SP 2 ; Sérgio Antônio R. Centurion, TCBC-SP 2 ; Bruno Ziade Gil, ACBC-SP 3 RESUMO: Objetivo: Avaliar a incidência da coledocolitiase em pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica, portadores de colecistopatia calculosa aguda e crônica. O presente estudo, também, analisa se a era laparoscópica modificou a incidência e a história natural da litíase da via biliar quando compara os dados da literatura com os índices do Grupo estudado. Método: O estudo foi realizado em um Grupo de 946 pacientes, distribuídos em Grupo A de 214 pacientes de 1991-1995 e Grupo B de 732 pacientes de 1999-2007 colecistectomizados pelo método laparoscópico. O critério diagnóstico de coledocolitíase foi estabelecido por colangiofluoroscopia de rotina em todas as operações. Resultados: A incidência total de coledocolitiase no Grupo A de 9,8% e no B de 5,8% não mostram diferença estatística significativa entre si e com a literatura mundial (p=0,08).Nos pacientes operados por colecistite aguda também não se observou diferença estatística entre o grupo A e B na incidência de litíase da via biliar( p=0,8). A análise dos dados nos pacientes operados por colecistite crônica revela uma taxa de coledocolitíase menor no Grupo B de 3,7% com significância estatística do que no A de 8,4% p=0,03. Conclusão: O presente estudo revela uma diminuição expressiva na incidência de coledocolitiase no Grupo B em relação ao A e a literatura mundial quando a indicação cirúrgica ocorre na fase não complicada da doença litiásica biliar. O estudo também demonstra um aumento significativo na indicação da colecistectomia laparoscópica eletiva mais precoce no Grupo B como já observado em diversas publicações da literatura médica (Rev. Col. Bras. Cir. 2007; 34(4): 214-217 INTRODUÇÃOA história natural da coledocolitiase é diversa e geralmente imprevisível. A apresentação clínica dos cálculos de coledoco pode ocorrer basicamente de quatro formas. Os denominados cálculos silenciosos menores podem cursar sem sintomas, muitas vezes migrando espontaneamente para o duodeno. Outras vezes podem produzir obstrução do ducto biliar causando icterícia, e em outras situações, um quadro de colangite. A pancreatite aguda seria a quarta condição clínica na apresentação da coledocolitiase.A litiase biliar é uma doença de alta prevalência na população geral -10% e a incidência da coledocolitiase têm uma freqüência de 8 a 15% 1,2 . Dados estatísticos obtidos de várias instituições americanas revelaram 9,3% de coledocolitiase, num total de 2.982 pacientes operados de colecistite aguda calculosa e de 10.5% dentre 12428 pacientes operados de colecistite crônica calculosa 3 . Outras publicações como Glenn em um minucioso estudo de 4.677 pacientes operados por colescistite crônica calculosa, informou uma incidência de 8,8% de coledocolitiase; assim como Bolton revisando publicações de 30 anos, encontrou taxas de 6 a 19,5% de cálculos da via biliar 4 . Algumas publicações reportam que a incidência atual de coledocolitiase é de 3% a 6% ,sendo que este declín...
S, Cologna AJ. Prevalência e susceptibilidade bacteriana da infecção urinária hospitalar. Acta Cir Bras [serial online] 2003 vol 18 suppl 4. Disponível em in www.scielo.org.br/acb RESUMO -Introdução:A infecção urinária é a mais comum das infecções hospitalares. O conhecimento da prevalência das cepas bacterianas e do antibiograma é importante para orientar a escolha inicial do antibiótico. Objetivo: Determinar a prevalência bacteriana e a sensibilidade aos antibióticos na infecção urinária hospitalar, em um hospital universitário, período janeiro-junho de 2003. Métodos: Foram analisados os prontuários de 188 pacientes com urocultura positiva (³ 10 5 c olônias/ml), depois de decorrido um período de pelo menos 48h da internação. Resultados: Metade dos pacientes era homens. A idade média da amostra foi 50,2±22.7 anos com variação de 3 meses a 88 anos. Em 80% dos casos a bactéria identificada era Gram-negativa. Os micróbios mais comuns foram E. coli (26%), Klebsiella sp (15%), P. aeruginosa (15%) e Enterococcus sp (11%). O antibiograma mostrou maior sensibilidade bacteriana ao imipenem (83%), cefalosporinas de segunda e terceira geração e aminoglicosídeos e grande resistência à ampicilina e cefalotina. A sensibilidade foi baixa também para ciprofloxacina (42%) e norfloxacina (43%). Conclusão: Este estudo sugere que se não for possível aguardar os resultados da cultura e antibiograma a melhor escolha para início do tratamento seria o imipenem, cefalosporinas de segunda e terceira geração e aminoglicosídeos. A cefalotina e a ampicilina não constituem boa opção para o tratamento empírico inicial. Ribeirão Preto, SP, CEP: 14048-900 nosocomial UTI. The same pattern was described in several European hospitals 12 . CONCLUSIONThis study suggests that if one could not wait the results of urine culture, the best choices to begin empiric treatment of nosocomial UTI are imipenem, second or third generation cephalosporin and aminoglycosides. Cefalothin and ampicilin are quite ineffective to treat these infections.
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