Resumo: Introdução: No contexto da formação em Medicina, muitos estudantes buscam alívio e equilíbrio emocional por meio do uso de substâncias psicoativas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de substâncias psicoativas entre os acadêmicos de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) com o intuito de contribuir para a formulação de atividades de prevenção. Método: A pesquisa possui corte transversal e abordagem quantitativa e descritiva. Aplicaram-se questionários padronizados entre outubro e dezembro de 2020 para discentes do primeiro ano e do internato. Analisaram-se variáveis de natureza categórica por meio de frequências e percentuais, e a relação entre essas variáveis foi realizada pelo teste qui-quadrado ou exato de Fisher. As associações e comparações, em relação aos períodos, foram consideradas significativas no caso de p-valor < 0,05. Resultado: A prevalência do uso de substâncias psicoativas na vida foi de 81,7% (n = 107). O consumo de tabaco e Cannabis foi significativamente maior em mulheres em relação aos homens: p = 0,019 e p = 0,05, respectivamente. Além disso, 48,4% dos discentes que têm insônia, 85,7% dos que relataram possuir dependência e 39% dos que acreditam que cursar Medicina é fator precipitante de consumo fazem uso de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos: p = 0,025, p = 0,004 e p = 0,01, respectivamente. Conclusão: Observaram-se um elevado uso de substâncias psicoativas entre os estudantes de Medicina da UERN e a manutenção do perfil de uso ao longo dos períodos do curso com a presença de achados atípicos que divergiram de outros trabalhos, evidenciando a heterogeneidade das populações estudantis médicas, o que aponta para a necessidade de mais estudos para ampliação e análise dos resultados encontrados.
Objetivo: Relatar a experiência na utilização de analogias por monitores como metodologia ativa de ensino e aprendizagem dos componentes curriculares morfofisiológicos do curso de medicina. Relato de experiência: Cinco analogias foram desenvolvidas comparando objetos do dia a dia com as seguintes estruturas do corpo humano: miocárdio, capilares sinusoidais, células ciliares do epitélio respiratório, melanócitos epidérmicos e células ganglionares da retina. A atividade consistiu em comparar as semelhanças estruturais e funcionais de diferentes regiões do corpo humano com sua contraparte cotidiana, bem como evidenciar as suas diferenças, com o auxílio de imagens sem descrição mostradas aos alunos. O trabalho foi realizado nas aulas de laboratório por monitores de Histologia com sessenta alunos do primeiro e segundo semestres do curso de Medicina. Considerações finais: As analogias foram desenvolvidas e aplicadas com sucesso, as discussões foram além do objetivo inicial em algumas situações, sendo discutida, em todos os casos, a limitação da analogia, evitando o desenvolvimento de equívocos. As analogias são ferramentas úteis para o ensino e aprendizagem das ciências morfológicas, o que requer mais estudos para testar seu uso e eficácia.
To provide a synthesis of diverse evidence on the impact of the non-therapeutic preventive measures, specifically quarantine, physical distancing and social isolation, on the control of COVID-19. A scoping review conducted in the PubMed, Embase, LILACS, CENTRAL and SCOPUS databases between 2019 and August 28th, 2020. The descriptors used were the following: “quarantine”, “physical distancing”, “social isolation”, “COVID-19” and “SARS-Cov2”. Studies that addressed the non-therapeutic preventive measures in people exposed to SARs-CoV-2 in community settings and health services were included. A total of 14,442 records identified through a database search were reduced to 346 studies and, after a standardized selection process, a total of 68 articles were selected for analysis. A total of 35 descriptive, cross-sectional or longitudinal observational studies were identified, as well as 3 reviews, in addition to 30 studies with mathematical modeling. The main intervention assessed was social distancing (56.6%), followed by lockdown (25.0%) and quarantine (18.4%). The main evidence analyzed points to the need for rapid responses to reduce the number of infections, deaths and hospital admissions, especially in intensive care unit beds.The current review revealed consistent reports that the quarantine, physical distancing and social isolation are effective strategies to contain spread of the new coronavirus.
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