Objetivo: descrever os aspectos operacionais e as vivências de discentes do curso de Enfermagem em um projeto de extensão universitária em Enfermagem Oncológica. Método: estudo descritivo, tipo relato de experiência relacionado a um projeto de extensão em Enfermagem. Resultados: dividiu-se o projeto em três etapas, incluindo a oferta de curso livre na área de oncologia, atividades extensionistas na comunidade e pesquisa em oncologia. Compôs-se a equipe por oito discentes, cinco docentes e quatro enfermeiras. Revela-se que, nas atividades de ensino e extensão, participaram 103 estudantes e 120 pessoas da comunidade, entre profissionais de saúde e outros residentes do município. Produziram-se 12 trabalhos científicos apresentados em eventos com abrangências local, regional e nacional. Permitiu-se, pela vivência dos discentes no projeto, a aproximação com a prática de Enfermagem Oncológica, consolidando os princípios de integralidade das ações de saúde na formação universitária. Conclusão: demonstrou-se, pelo estudo, a aplicação de um modelo de ensino-aprendizagem na Enfermagem que busca integrar universidade e comunidade, contribuindo para a abordagem de temas ainda pouco trabalhados na formação profissional e suscitando possibilidades de práticas interdisciplinares, com a reflexão crítica do ser “enfermeiro” nesse campo de atuação.
Objetivo: Analisar a tendência temporal de morbimortalidade por doenças oncohematológicas no Brasil, entre 2002 e 2016. Métodos: Estudo descritivo de série temporal. Os dados foram extraídos dos sistemas nacionais de informação de Mortalidade e Internações Hospitalares, no período de 2002 a 2016, analisados no Excel e software STATA. Resultados: De modo geral, observou-se uma tendência crescente nas taxas de mortalidade e morbidade hospitalar por doenças oncohematológicas no Brasil entre 2002 e 2016. Para os óbitos, houve incremento anual de 0.04 óbitos/ano por Leucemias, de 0.03/ano por Linfomas e de 0.04/ano por Mieloma, estatisticamente significante (P=0.000). O número total de homens falecidos por essas doenças foi superior ao de mulheres e as taxas de óbitos foram, para ambos os sexos, crescentes com a idade. As maiores taxas de hospitalização foram encontradas nos idosos, com maior proporção de atendimentos em caráter de urgência e diagnóstico principal de leucemias. As regiões Sul e Sudeste concentram quase 70% das mortes e das internações, porém houve um incremento importante nessas taxas no Nordeste. Conclusão: Os dados mostram o perfil das mortes e hospitalizações causadas por doenças oncohematológicas, sua distribuição regional e reafirmam a sua importância para a avaliação dos serviços de saúde em oncologia.
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