<p>Objetivo: identificar as dificuldades na abordagem dos cuidados paliativos e da terminalidade na percepção de acadêmicos de Enfermagem e Medicina de uma universidade pública. Método: trata-se de estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados foi realizada entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, por meio de entrevista semiestruturada. Resultados: emergiram duas categorias temáticas principais: Desafios da comunicação em cuidados paliativos e Despreparo para lidar com o morrer e a morte. Considerações finais: identificou-se que os acadêmicos de Enfermagem e Medicina apresentam dificuldades relacionadas à comunicação na assistência em cuidados paliativos e em situações de fim de vida. Demonstrou-se ainda o seu despreparo em lidar com a morte, o sofrimento humano e os conflitos morais decorrentes de crenças religiosas.</p><p>Descritores: Cuidado Paliativo. Cuidados de Conforto. Educação de Graduação em Medicina. Educação em Enfermagem. Formação Profissional em Saúde. Cuidados de Conforto. Educação de Graduação em Medicina. Educação em Enfermagem. Formação Profissional em Saúde.</p><p> <strong></strong></p>
BACKGROUND: Colorectal cancer is a serious public health problem and one of the most common cancer worldwide. Countries around the world have shown different trends. While incidence and mortality rates for colorectal cancer are on an upward trend in developing countries, these rates have been on a downward trend in most developed countries. OBJECTIVE: To analyze the temporal trend of morbimortality by colorectal cancer in Brazil between 2002 and 2016. METHODS: Descriptive, time series research. Data were extracted from the national information systems for hospitalizations and deaths of the respective years. RESULTS: There were increasing trends in hospital morbidity and mortality from colorectal cancer in all regions of the country, with the very elderly individuals dying at a higher rate. Women (52.1%) were more affected than men, but death rates were higher for males aged 60 years or more. Regional disparities were evident, with almost 80% of deaths occurring in the South and Southeast, with the largest annual increase in the South and the lowest in the North. Regarding hospitalization, South and Southeast presented higher annual growths. CONCLUSION: These data add knowledge about the profile of public hospitalizations and deaths, reaffirming that colorectal cancer contributes to an important burden of disease and mortality in Brazil. These elements have implications for the review of colorectal cancer prevention and control strategies, as well as for public health investments.
Introdução: O Cancro (CCR) é definido como um tumor maligno que acomete o cólon e o reto, e é mais comum em idades avançadas. Trata-se de uma das neoplasias mais frequentes na população adulta mundial, apresentando incidência e mortalidade crescentes em diversos países, com forte impacto na qualidade de vida (QV) dos doentes. Objetivo: Identificar as intervenções e fatores associados ao tratamento oncológico que causam impacto na qualidade de vida dos doentes adultos e idosos com CCR, disponíveis na literatura, visando a melhoria do cuidado de enfermagem. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada por meio das bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, onde foram selecionados 38 artigos publicados no período de 2007 a 2017 e excluídos aqueles que não apresentavam relação com a problemática do estudo. Resultados: Os estudos selecionados avaliaram a qualidade de vida dos doentes com CCR como satisfatória. Observou-se que o instrumento mais utilizado foi o QLQ-C30 e os domínios mais afetados foram o Psicológico/Emocional e o Físico, enquanto que o domínio Social foi o mais bem preservado. Verificou-se ainda que a prática de exercício físico, boa nutrição, suporte psicossocial, apoio familiar e a adoção de terapias complementares que englobam, desde a oração individual e aspectos relacionados à espiritualidade até a suplementação com Glutamina e o uso de outras substâncias bioativas, podem melhorar a QV desses doentes. Em contrapartida, os efeitos colaterais da quimioterapia antineoplásica e/ou radioterapia (dor, principalmente), bem como as consequências da cirurgia (confecção de estoma e alteração do hábito intestinal, por exemplo) são os principais fatores que pioram a QV. As principais queixas dos doentes submetidos à quimioterapia estavam relacionadas ao trato gastrointestinal e os sintomas mais frequentes foram fadiga, dor e insônia, além de irritação e depressão. Houve discordância na avaliação da QV dos doentes ostomizados, entendendo que a ostomia pode não influenciar ou piorar a QV dependendo das estratégias de gestão da doença adotadas. Os homens obtiveram maiores escores de QV em comparação com as mulheres, principalmente na preservação das funções emocionais e cognitivas, já na avaliação financeira, não foram demonstradas dificuldades decorrentes da doença. Considerações: Diante disso, deve-se salientar a importância da atuação do enfermeiro no controle de sintomas e planeamento de uma assistência de qualidade, a partir de uma avaliação individualizada, humanizada e sistemática, que leve em conta todos os aspectos e peculiaridades que envolvem o processo de saúde e doença no qual o doente com CCR se encontra inserido. Apesar das limitações de alguns estudos, pôde-se obter uma visão geral sobre a evidência na literatura relacionada à qualidade de vida desses doentes, destacando-se os fatores que exercem influência positiva ou negativa na sua percepção.
Objetivo: Analisar a tendência temporal de morbimortalidade por doenças oncohematológicas no Brasil, entre 2002 e 2016. Métodos: Estudo descritivo de série temporal. Os dados foram extraídos dos sistemas nacionais de informação de Mortalidade e Internações Hospitalares, no período de 2002 a 2016, analisados no Excel e software STATA. Resultados: De modo geral, observou-se uma tendência crescente nas taxas de mortalidade e morbidade hospitalar por doenças oncohematológicas no Brasil entre 2002 e 2016. Para os óbitos, houve incremento anual de 0.04 óbitos/ano por Leucemias, de 0.03/ano por Linfomas e de 0.04/ano por Mieloma, estatisticamente significante (P=0.000). O número total de homens falecidos por essas doenças foi superior ao de mulheres e as taxas de óbitos foram, para ambos os sexos, crescentes com a idade. As maiores taxas de hospitalização foram encontradas nos idosos, com maior proporção de atendimentos em caráter de urgência e diagnóstico principal de leucemias. As regiões Sul e Sudeste concentram quase 70% das mortes e das internações, porém houve um incremento importante nessas taxas no Nordeste. Conclusão: Os dados mostram o perfil das mortes e hospitalizações causadas por doenças oncohematológicas, sua distribuição regional e reafirmam a sua importância para a avaliação dos serviços de saúde em oncologia.
Objetivo: Avaliar o conhecimento e a percepção de autoeficácia de enfermeiras sobre Cuidados Paliativos (CP) nas Unidades de Saúde da Família (USFs) da zona urbana de um município da Bahia, Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo, realizado entre julho e outubro de 2019, com 13 enfermeiras de USFs de um município da Bahia, utilizando o questionário “Bonn Palliative Care Knowledge Test”. Resultados: As enfermeiras apresentaram bom rendimento em questões sobre os princípios dos CP, porém pouco conhecimento em controle da dor, assistência à família, comunicação interpessoal, cuidados espirituais e identificação da fase final de vida. Na percepção de autoeficácia, as participantes se consideraram menos capazes de integrar os aspectos culturais da morte e do morrer nos cuidados de fim de vida. Conclusão: Foram identificadas lacunas de conhecimento que podem contribuir para iniciativas de educação continuada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), a fim de garantir a integralidade da assistência no Sistema Único de Saúde (SUS).
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.