Objetivo: Avaliar o conhecimento e a percepção de autoeficácia de enfermeiras sobre Cuidados Paliativos (CP) nas Unidades de Saúde da Família (USFs) da zona urbana de um município da Bahia, Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo, realizado entre julho e outubro de 2019, com 13 enfermeiras de USFs de um município da Bahia, utilizando o questionário “Bonn Palliative Care Knowledge Test”. Resultados: As enfermeiras apresentaram bom rendimento em questões sobre os princípios dos CP, porém pouco conhecimento em controle da dor, assistência à família, comunicação interpessoal, cuidados espirituais e identificação da fase final de vida. Na percepção de autoeficácia, as participantes se consideraram menos capazes de integrar os aspectos culturais da morte e do morrer nos cuidados de fim de vida. Conclusão: Foram identificadas lacunas de conhecimento que podem contribuir para iniciativas de educação continuada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), a fim de garantir a integralidade da assistência no Sistema Único de Saúde (SUS).
A população mundial vem sofrendo transformações no âmbito social, político e tecnológico, caracterizando a transição demográfica, o qual modificou a pirâmide etária, com envelhecimento em maior velocidade do que a natalidade. Essas mudanças geraram impactos no atendimento em saúde. Com isso, objetivou-se criar e validar um fluxograma de encaminhamento do paciente idoso para uso do médico não geriatra. Esta pesquisa foi constituída por três etapas. A primeira consistiu em um estudo transversal analítico, através de um questionário autoaplicável para 49 médicos não-geriatras, o qual avaliou o grau de conhecimento do profissional médico quanto ao encaminhamento correto; a segunda, na criação do Fluxograma para orientar os profissionais não-geriatras ao encaminhamento correto para o ambulatório de saúde do idoso; e, na terceira etapa, realizado questionário aos médicos especialistas para validar o fluxograma criado. Com análise de 44 questionários, 65,9% dos profissionais encaminharam um idoso em algum momento da carreira. Demonstrou-se que 43,2% dos participantes acertaram quatro questões, tendo maior grau de conhecimento quanto à síndrome de incapacidade cognitiva e menor de instabilidade postural. Foi desenvolvido um fluxograma de encaminhamento para orientação que foi validado pela opinião dos especialistas com aprovação de 84,4%. Mediante resultados obtidos, a implementação do fluxograma padronizou e contribuiu para uma decisão clínica mais acurada, rápida e eficiente, a fim de tornar mais eficiente o atendimento das demandas do ambulatório de saúde do idoso e aumentar o número de vagas para atendimento de idosos que realmente necessitam do atendimento especializado.
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