Resumo O avanço da medicina aprimorou o tratamento de enfermidades, modificando o padrão de morbimortalidade da população, com aumento de doenças crônicas. Esse fenômeno tornou urgente interpretar adequadamente a terminalidade da vida. Considerando essa necessidade, este estudo, de corte transversal, descritivo e analítico, analisou dados sobre a percepção de 111 estudantes do sexto ano de medicina acerca dos cuidados paliativos no fim da vida. Os dados foram coletados entre agosto e novembro de 2016, por meio de questionário e analisados por testes estatísticos com o programa Iramuteq. 37,3% dos estudantes relataram dificuldade em comunicar a morte do paciente à família; 60% sentem-se despreparados ou com dúvidas sobre como lidar com óbitos em serviço de urgência; 25% desconheciam o termo “eutanásia”, 53% “ortotanásia”, e 56% “distanásia”. Os resultados mostram que ainda há lacunas no conhecimento desses estudantes, explicitando a necessidade de que escolas médicas reforcem práticas pedagógicas sobre a morte.
Objetivo: O objetivo deste estudo é identificar a prevalência de síndrome de burnout em médicos residentes do Hospital Ophir Loyola. Métodos: É um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Utilizou-se um questionário de 30 questões, 8 com perguntas sobre o perfil sociodemográfico da população estudada e 22 questões retiradas da versão em português validada do Maslach Burnout Inventory (MBI). Utilizou-se o método de estatística descritiva para analisar os dados. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa e aprovada, pelo parecer 2.473.827. Resultados: Como resultados obteve-se um perfil formado por mulheres, na faixa-etária entre 25 e 29 anos, solteiras, procedentes de faculdades públicas e do estado do estado do Pará, tendo como fonte de renda a bolsa de residência e plantões externos, cursando o segundo ano de residência e raramente praticam atividades de lazer. Conclusão: A prevalência de síndrome de burnout foi de 6,4%, com alto nível de exaustão emocional, baixo nível de realização profissional e alto nível de despersonalização.
A pesquisa científica essencial para a produção de conhecimentos científicos. Com isso, o contato com a pesquisa científica permite o desenvolvimento do raciocínio crítico, promovendo impacto na aprendizagem dos estudantes. Como complemento à formação profissional, os projetos de pesquisa auxiliam no desenvolvimento pessoal, pois, ao avaliar a viabilidade da pesquisa, o graduando torna-se capaz de prever erros e sistematizar sua execução. No Brasil, a pesquisa científica, pelo Ministério da Educação (MEC) em 2010. E diante desse cenário, têm-se discutido alternativas para estimular a produção científica entre estudantes. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado por meio de questionário previamente estruturado, aplicado a estudantes concluintes do sexto ano do curso de Medicina de duas instituições do Estado do Pará, sendo uma privada e outra pública. O período de coleta do estudo foi de agosto a novembro de 2016. A coleta dos dados foi realizada pela aplicação de um questionário do tipo “Likert” validado e intitulado Escala de Atitudes Frente a Algumas Questões da Prática Médica, elaborado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade do Estado de São Paulo. Os dados foram submetidos ao teste estatístico de teste de Qui-quadrado de aderência pelo programa Bio-Estat 5. Participaram do estudo 111 estudantes concluintes do curso de medicina, número considerado suficiente para validação estatística. A partir dos dados do questionário, os acadêmicos de medicina reconhecem a importância da pesquisa científica para a formação médica, e consideram necessário conhecer os métodos utilizados em uma pesquisa médica.
INTRODUCTION: Population aging is a reality in Brazil, due to the fall in the fertility rate, advances in medicine, treatment of diseases, early diagnoses and the creation of policies for the health of the elderly. In this context, it is important to highlight the Long Stay Institution for the Elderly (ILPI), which are governmental or non-governmental institutions of a residential nature, considered to be the collective home of the elderly, with or without family support. According to the Ministry of Health (MS), about 50% of LTCF residents have a psychiatric problem, with dementia and depression being the most common. In the midst of this scenario, the Mini Mental State Examination (Mini Mental State Examination / MEEM) has been increasingly used to assess the cognitive function of the elderly. OBJECTIVES: To analyze the Mini Mental State Examination in institutionalized and non-institutionalized elderly. METHODOLOGY: A research protocol was applied to obtain epidemiological data such as age, sex, marital status, education, mobility and length of stay at the LTCF (if applicable), in addition to a rapid test for cognitive analysis such as Mini Mental State Examination (MMSE). Epidemiological data were recorded in a specific research form developed by the authors. The total sample consisted of 90 patients, 60 non-institutionalized treated on an outpatient basis at CEMEC and 30 institutionalized at the ILPI Lar da Providência. RESULTS: In our research, we obtained an average MMSE score of 20.4. In the group of noninstitutionalized individuals, the average was 22.11 compared to 17.03 in the group of institutionalized individuals. The averages found for elderly in the community in other studies were 26.315, 24.53 and 24.720 close to the averages found in our study and always higher than those of the LTCF: 19.921, 11.715 and 12.5620. We found, therefore, that institutionalization contributes to the decline in cognitive ability (DCC) and that the lack of autonomy generated by the LTCF itself in providing what the elderly need (food, environmental and personal hygiene) ends up causing a compromise in their functional capacity and healthy aging. CONCLUSION: The results can be studied and used to promote health actions that aim to improve care for the elderly population, favoring the development of public policies aimed at maintaining functional and cognitive capacity aiming at the health conditions of the elderly that promote well-being, independence and vitality.
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