O atual artigo tem como objetivo pesquisar o ensino como uma arte utilizando a perspectiva waratiana. Trata-se de perscrutar as obras Warat para uma perspectiva crítica ao ensino jurídico. Com intuito de enfrentar a dogmática jurídica a partir de uma desconstrução que se dá no entrelaçamento entre Direito e Arte, viabilizando pelo entendimento do amor segundo o autor em tela. Com tal aporte teórico é possível vislumbrar o convite feito pelo autor em romper com fixidez da ciência jurídica e se jogar a uma cosmovisão mundana que possibilita o plural. A multiplicidade de perspectiva é um convite de retirada da ordem para a desordem. O trabalho em tela só se torna possível pela concepção de Warat de professor ilusionista que por sua vez tem o papel fundamental, pois este seduz, envolve, liberta e desperta o páthos, a paixão. Essa didática libertadora é conduzida por uma concepção diferenciada entre razão e emoção. A metodologia utilizada é exploratória de levantamento bibliográfico.