BackgroundAntimicrobials are widely used in hospitals and are often associated with adverse drug reactions (ADRs). The objective of this study was to determine the incidence of ADRs caused by antimicrobials and classify them according to the type of reaction, the class of antimicrobials used, causality, severity and avoidability.MethodsA prospective cohort study was carried out with paediatric patients for 6 months. Causality was verified using the Naranjo and Liverpool algorithms, the severity was verified with the adapted scale of Hartwig and the avoidability was verified with the Liverpool Avoidability Assessment Tool.ResultsA total of 303 patients were followed, and 18.2% (55/303) of them had one or more ADRs during the hospital stay. Just over half of the patients (28/55) had diarrhea. The most used antimicrobials were beta-lactams and second-generation cephalosporins. Suspicions were classified mainly as possible 78.6% (55/70) according to the Naranjo algorithm, and as probable 48.6% (34/70) according to the Liverpool algorithm. The antimicrobial most involved with ADRs was cefepime. The risk of manifesting ADR was greater with the use of some antimicrobials such as clindamycin (relative risk (RR) 3.0, CI 1.67 to 5.4), as well as with the increase in hospitalisation days (OR 1.022, CI 1.008 to 1.036) and in the number of antimicrobials prescribed (OR 1.649, CI 1.360 to 2.001).ConclusionADRs were observed in approximately one-fifth of patients and were mostly gastrointestinal, moderate, unavoidable and with variable causality, depending on the algorithm used.
Introdução: A pediatria apresenta um cenário bastante específico devido ao uso de medicamentos off-label e carência de estudos científicos direcionados à utilização de medicamentos por essa população. Assim, o farmacêutico clínico pode contribuir na identificação e prevenção de problemas relacionados a medicamentos.Métodos: Estudo de coorte retrospectivo realizado em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Foram analisadas as intervenções farmacêuticas realizadas entre março de 2016 a julho de 2018 por farmacêuticos clínicos. Tais intervenções foram reclassificadas conforme os critérios de um instrumento de acompanhamento farmacêutico (bundle) utilizado na rotina. Foi realizada análise estatística descritiva das variáveis estudadas.Resultados: Das 582 intervenções farmacêuticas analisadas, as categorias mais prevalentes foram dose (n = 97; 16,7%), necessidade (n = 92; 15,8%) e forma farmacêutica (n = 56; 9,6%). Após reclassificação das intervenções farmacêuticas utilizando o bundle, os critérios mais prevalentes foram: critério 1 (revisão da farmacoterapia; n = 285; 49%), critério 4 (analgesia; n = 78; 13,4%) e critério 10 (antimicrobianos; n = 65; 11,2%). As classes de medicamentos mais frequentes foram os do sistema nervoso (n = 213; 36,6%) e os anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (n = 115; 19,8%). A taxa de adesão das intervenções farmacêuticas pela equipe médica foi de 85,1%.
Conclusão:A classificação das intervenções farmacêuticas utilizando o bundle pode contribuir no aperfeiçoamento do instrumento tornando-o mais viável para uso na unidade de terapia intensiva pediátrica e direcionar o trabalho do farmacêutico clínico nas situações que geram mais problemas relacionados a medicamentos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.