Single embryo transfer is highly encouraged on in vitro fertilization due to its lower rates of multiple pregnancy. Nevertheless, the likelihood of multiple pregnancy is higher when using assisted reproductive technology, probably because of embryo handling. Timing is crucial in the post-fertilization division of a single embryo to establish the amniocity and chorionicity of the gestation. In the case reported a 38 year-old woman, nulligravid, had a single blastocyst implanted, which resulted in monozygotic dichorionic-diamniotic twins. Despite being rare, there are reports of similar cases questioning the current knowledge on time of embryo division and the impact of assisted reproduction.
Introdução: Dermatoses vulvares crônicas são condições inflamatórias frequentes em queixas de dor vulvar, prurido e dispareunia. A psoríase é uma doença dermatológica crônica que se apresenta como placas eritematosas com escamas prateadas e que acomete até 5% da população feminina. A apresentação em região genital pode ocorrer isoladamente em 2–5% dessas pacientes e se apresentar clinicamente de maneira atípica, na forma de psoríase invertida. Contudo, nas pacientes com lesão ativa em vulva, até 65% apresentam sinais de psoríase em outra localização. Diagnósticos diferenciais relevantes incluem candidíase vulvovaginal, dermatite de contato e dermatite liquenoide. Relato de caso: Paciente de 25 anos, sem histórico de atividade sexual, portadora de albinismo, de psoríase pustuliforme e de gastroenteropatia autoimune tratados com corticoide sistêmico em dose imunossupressora, com histórico de múltiplos episódios de pneumonias e diversas internações hospitalares, somando-se investigação para imunodeficiência primária. No atendimento ginecológico, a queixa principal era de lesão avermelhada e pruriginosa em vulva, de evolução crônica, com períodos de exacerbação, associada a evidência de atividade de doença da psoríase em outras topografias do corpo. Durante exame ginecológico, observou-se vulva apresentando extensa placa eritematosa em toda a sua extensão, associada a sateliose, sugestiva de foliculite fúngica ou estafilocócica associada a doença crônica de base. A paciente referia piora do quadro associada ao uso de absorventes no período menstrual. Em face de imunocomprometimento e uso prolongado de corticosteroides, considerou-se terapia antifúngica e antibacteriana. Medidas voltadas para o estabelecimento de barreira cutânea durante o período menstrual também foram aplicadas, com prescrição de pomada com óxido de zinco e otimização da higiene íntima com sabonete bactericida. Conclusão: A psoríase vulvar é uma condição clínica que afeta a qualidade de vida das pacientes, sendo indispensável a realização do diagnóstico para o tratamento adequado. No entanto, a apresentação atípica não é rara quando ocorre acometimento da vulva e, por isso, ela pode ser um desafio diagnóstico para profissionais não especialistas, especialmente quando não há atividade da doença em outros locais do corpo. A infecção secundária por Candida albicans e Staphylococcus aureus é comum e precisa sempre ser avaliada e tratada, mesmo que empiricamente, quando métodos diagnósticos não estão disponíveis, já que essa condição tende a intensificar os sintomas da paciente e piorar sua qualidade de vida.
Introdução: O adenoma hipofisário não funcionante é um tumor benigno, geralmente de crescimento lento, sem evidência de hipersecreção hormonal. Apesar de incomum, esse tipo de lesão pode surgir durante a gestação. Em geral é assintomático. Quando presentes, as manifestações clínicas mais comuns estão relacionadas ao efeito de massa causado pelo tumor, como alterações visuais e cefaleia. Relato de caso: Primigesta de 27 anos, com 30 semanas de gestação, foi encaminhada ao hospital terciário por redução da acuidade visual e cefaleia retro-orbitária iniciadas durante a gestação. Ressonância nuclear magnética de crânio revelou formação expansiva lobulada na sela túrcica, medindo 29x30x19 mm. A lesão tinha extensão suprabasilar, rechaçando o quiasma óptico e tocando a carótida intracraniana esquerda, compatível com macroadenoma hipofisário e possível sangramento. A função hipofisária era normal, e a hipótese diagnóstica era de adenoma hipofisário não secretor. A avaliação fetal revelou peso abaixo do esperado para a idade gestacional, sem outras alterações. Iniciou-se corticoterapia para a maturação pulmonar fetal. Com 31 semanas de gestação, foi realizada neurocirurgia transesfenoidal para a ressecção do tumor. A paciente foi medicada com hidrocortisona durante a indução anestésica e por 24 horas após a cirurgia, para evitar a insuficiência das glândulas suprarrenais. A cirurgia evoluiu sem intercorrências. No pós-operatório, a paciente desenvolveu diabetes insípido, que foi tratado com desmopressina por dois dias. A paciente apresentou melhora significativa da acuidade visual e da cefaleia, recebeu alta hospitalar e seguiu em acompanhamento no pré-natal e ambulatório de neuroendocrinologia. O parto ocorreu com 38 semanas e 6 dias por cesariana, sob indicação obstétrica (apresentação pélvica), com nascimento de bebê pesando 2830 g, Apgar 8 e 9 (primeiro e quinto minuto, respectivamente), sem alterações aparentes. Puerpério fisiológico. Conclusão: O tratamento de primeira linha do adenoma hipofisário não funcionante sintomático, mesmo durante a gestação, é a ressecção cirúrgica. Algumas fontes sugerem tratamento conservador, com interrupção da gestação pré-termo e abordagem posterior. Porém há risco de evolução para apoplexia hipofisária e comprometimento da gestação. Além disso, sem abordagem precoce, é possível que o tumor cresça e gere lesões irreversíveis nas estruturas adjacentes, resultando em sequelas e redução da qualidade de vida da paciente. Por outro lado, a cirurgia durante a gestação também está associada a risco de resultados perinatais adversos. A complicação cirúrgica mais comum é o diabetes insípido transitório. Raramente outras complicações como hidrocefalia, meningite, deficiências hormonais e morte podem ocorrer. No caso apresentado, o tratamento foi instituído assim que o diagnóstico foi feito, pelo grave comprometimento materno. Não houve complicações graves, com bons resultados para o binômio mãe-feto.
Introdução: Tumoração na região vulvar é uma queixa frequente apresentada por pacientes a seus ginecologistas. Essas lesões têm diferentes apresentações e podem ser um desafio diagnóstico para médicos não especialistas. Entre os diagnósticos diferenciais possíveis, é necessário lembrar de tumores de origem benigna como, por exemplo, cistos de inclusão epidérmica, hidradenoma papilífero, lipoma, entre outros. Além disso, é importante descartar causas malignas, como o carcinoma de células escamosas, o adenocarcinoma e o melanoma. Relato de caso: Paciente feminina, 40 anos, hipertensa, apresentando havia cerca de um ano quadro de dores ósseas que a fez procurar serviços de emergência diversas vezes, quando foram prescritos sintomáticos, com melhora parcial dos sintomas. Após sete meses, apresentou quadro de cefaleia intensa, associada a escotomas e diplopia. Procurou novamente o serviço de emergência, onde foi realizada tomografia computadorizada de crânio que revelou lesão expansiva na região paraselar. Foi encaminhada para hospital terciário para melhor investigação diagnóstica e a realização de novos exames de imagem, que mostraram lesões ósseas líticas em ísquio, coluna lombar e crânio, sugestivas de metástases. Na tentativa de determinar um sítio primário de neoplasia, a equipe de clínica médica solicitou avaliação da equipe de ginecologia em razão de tumoração de cerca de 4 cm, bem delimitada, de consistência fibroelástica, indolor, localizada em terço inferior de grande lábio direito. Após a avaliação, a paciente foi submetida à excisão da lesão no centro cirúrgico, com resultado histopatológico de hidradenoma papilífero, descartando-se a possibilidade de o sítio primário da doença maligna da paciente ser proveniente da lesão apresentada. Conclusão: O hidradenoma papilífero é uma neoplasia benigna rara de anexos cutâneos com diferenciação apócrina (glândulas sudoríparas anogenitais especializadas) e crescimento lento, mais predominante em mulheres caucasianas jovens. O diagnóstico é feito por avaliação histopatológica. A lesão na vulva costuma ocorrer nos sulcos interlabiais, períneo, face medial dos grandes lábios e, mais raramente, perianal. Geralmente se apresenta como lesão nodular, pedunculada ou vegetante. Quando vem associada a ulcerações, deve-se considerar a possibilidade de malignidade, especialmente em idosas. A conduta terapêutica consiste na abordagem conservadora, com exérese completa da lesão, com margens livres. As pacientes devem ser informadas sobre a possibilidade de recorrência.
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