A docência tem sido considerada altamente estressante diante dos vários desafios relativos à sua profissão. Este trabalho teve por objetivo avaliar os sintomas de stress e estratégias de coping em professores universitários de uma instituição pública de ensino superior em Moçambique. A pesquisa é de natureza quantitativa, do tipo descritivo e teve uma amostra de 100 professores, sendo 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino. A coleta de dados deu-se por meio de três instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL-Lipp), versão reduzida de Coping Orientation to Problems Experienced Inventory (Brief-COPE) e questionário sobre os dados sociodemográficos e laborais. A análise estatística dos dados com auxílio de Statistical Packege for the Social Sciences (SPSS) indicou que a maioria dos professores pesquisados apresentou sintomas de stress na fase de alerta e de resistência, com predominância de sintomas psicológicos. E em situações de stress os professores privilegiam o uso de estratégias de coping focadas no problema e na emoção. Destaca-se a necessidade da realização de futuros estudos visando identificar as consequências e fontes de stress ocupacional nos professores para propor estratégias de prevenção e intervenção mais adequadas.