Este artigo é desdobramento de trabalho realizado no Serviço de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, durante o qual foram pesquisados 327 relatórios de triagens realizadas no serviço, com o objetivo de compreender o contexto social das demandas por psicoterapia e como estas sofrem influencia de tal contexto. Através de uma análise quantitativa, foi observada que a principal queixa era referente à dificuldade de se relacionar com os outros, seguida por depressão, pânico e medos, e ansiedade. Em análise qualitativa, os resultados evidenciaram estreita relação entre as demandas por psicoterapia e o cenário atual, marcado pela “fluidez”, pelo excesso, “urgência”, desempenho e técnica, que geram insegurança e medos diversos, notadamente expressos nas queixas clínicas. Esses dados apontam para a importância de entender a queixa clínica dentro de um contexto histórico-social, fazendo-nos refletir sobre os modos de vida na atualidade.
Este artigo é desdobramento de trabalho realizado no Serviço de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, durante o qual foram pesquisados 327 relatórios de triagens realizadas no serviço, com o objetivo de compreender o contexto social das demandas por psicoterapia e como estas sofrem influencia de tal contexto. Através de uma análise quantitativa, foi observada que a principal queixa era referente à dificuldade de se relacionar com os outros, seguida por depressão, pânico e medos, e ansiedade. Em análise qualitativa, os resultados evidenciaram estreita relação entre as demandas por psicoterapia e o cenário atual, marcado pela “fluidez”, pelo excesso, “urgência”, desempenho e técnica, que geram insegurança e medos diversos, notadamente expressos nas queixas clínicas. Esses dados apontam para a importância de entender a queixa clínica dentro de um contexto histórico-social, fazendo-nos refletir sobre os modos de vida na atualidade.
O presente trabalho se propõe a refletir acerca do sofrimento emergido em meio à grave crise sanitária instalada pela pandemia do novo coronavírus (SARS-COV-2), considerando as mudanças nas dinâmicas de vida da população como a adoção de medidas de distanciamento social, quarentena, uso de máscaras, dentre outras contingências que transformaram o cotidiano e o ritmo das existências contemporâneas. O crescente número de casos e mortes, as modificações nas rotinas de casa, trabalho e relações sociais vêm repercutindo na saúde mental das pessoas e desencadeando vários sofrimentos, expressos nas queixas que chegam diariamente aos serviços de acolhimento psicológico.Considerando, assim, a experiência de escuta clínica das pessoas em sofrimento neste período, com o objetivo de refletir sobre os modos de vida e sofrimento que se desvelam em meio ao contexto pandêmico, recorremos ao pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger para pensar o tédio e a técnica moderna como os sentidos e afetos que caracterizam e afinam as existências contemporâneas; bem como as suas repercussões nas experiências de sofrimento que se revelam em meio aos novos modos de existência assumidos durante a pandemia de covid-19.
Este artigo é desdobramento de trabalho realizado no Serviço de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, durante o qual foram pesquisados 327 relatórios de triagens realizadas no serviço, com o objetivo de compreender o contexto social das demandas por psicoterapia e como estas sofrem influencia de tal contexto. Através de uma análise quantitativa, foi observada que a principal queixa era referente à dificuldade de se relacionar com os outros, seguida por depressão, pânico e medos, e ansiedade. Em análise qualitativa, os resultados evidenciaram estreita relação entre as demandas por psicoterapia e o cenário atual, marcado pela “fluidez”, pelo excesso, “urgência”, desempenho e técnica, que geram insegurança e medos diversos, notadamente expressos nas queixas clínicas. Esses dados apontam para a importância de entender a queixa clínica dentro de um contexto histórico-social, fazendo-nos refletir sobre os modos de vida na atualidade.
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