A polifarmácia representa um problema importante no atendimento do idoso, entretanto, os pacientes em instituições de longa permanência (ILP) mostram riscos aumentados, por apresentarem muitas doenças limitantes, fragilidade e baixa funcionalidade. Objetiva-se, com o presente estudo, caracterizar o uso de medicamentos em idosos internados em uma instituição de longa permanência e identificar a presença de polifarmácia. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva com abordagens qualitativa e quantitativa, realizada no contexto de uma ILP, em município ao norte do estado do Paraná, sul do Brasil. Procedeu-se a análise de prontuários com enfoque na história clínica prévia e uso de medicamentos pela população em estudo. A casuística final constituiu-se de 30 pacientes; 66,7% mulheres e 70% com idade superior a 80 anos. 93,4% faziam uso de ao menos um medicamento, e 53,2% da polifarmacoterapia. Conclui-se que o uso de medicamentos em polifarmácia é uma realidade entre os idosos, necessitando de critérios e cautela, a fim de promover a melhora na qualidade de vida do idoso. Palavras chave: Idosos. Polifarmácia. Promoção da Saúde. Instituição de Longa Permanência.
Introdução: O processo de amputação causa relevantes mudanças funcionais nos indivíduos amputados, além de causar complicações que interferem na reabilitação psicomotora e na qualidade de vida do paciente. Somado a isso, grande parcela dos amputados apresentam dor no membro fantasma a curto ou longo prazo, o que prejudica fases da reabilitação. Objetivo: Avaliar a reabilitação física e psicológica de pessoas amputadas através do trabalho multiprofissional visando à reinserção biopsicossocial do paciente. Métodos: Trata-se de estudo exploratório e prospectivo de delineamento transversal quali-quantitativo, onde foram avaliados, pacientes amputados e profissionais de saúde na Associação Norte Paranaense de Reabilitação de Maringá/PR por meio de questionários específicos, baseados na Teoria Cognitivo-Comportamental e em estudos farmacológicos. Os resultados foram armazenados através do Excel 2016 e, posteriormente, analisados com base nos estudos mais atuais sobre o assunto pesquisado. Resultados: A principal causa de amputação dos pacientes foi a diabetes. Além disso, observou-se que o trabalho multiprofissional se mostrou importante para a recuperação física e psicológica dos pacientes. Conclusão: O presente estudo conclui que a abordagem multiprofissional é essencial para a reabilitação do pacientes amputado a fim de promover uma melhora na qualidade de vida e promoção da saúde do paciente.
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) acomete cerca de 5 a 7.5% das crianças e adolescentes e 2.5% dos adultos no mundo todo, gerando prejuízos em diversos âmbitos da vida destes indivíduos quando não diagnosticado precocemente e acompanhado. Apesar de nomenclaturas diversas conforme a época, esse transtorno vem sendo estudado e decifrado pelo meio científico há mais de cem anos e sabe-se hoje que sua etiologia neurobiológica e ambiental é muito complexa e heterogênea. Assim, essa pesquisa teve como objetivo reunir as principais descobertas recentes acerca dos fatores genéticos e epigenéticos que estão presentes no TDAH. O presente estudo utilizou como método a revisão integrativa de literatura, com finalidade de reunir e resumir o conhecimento científico produzido sobre este tema. A busca ocorreu na base de dados PUBMED, usando os seguintes descritores de saúde: TDAH, genética; genoma; epigenética; ambiente. O recorte temporal utilizado foi dos últimos 5 anos, a partir de 2017. Espera-se que seja um incentivo à produção científica brasileira no nicho do TDAH, agregando informações relevantes acerca deste tema ainda mitificado em nosso país. O conhecimento gera mudanças e almeja-se que as informações que foram aqui obtidas aumentem o reconhecimento deste transtorno nos meios sociais e profissionais, facilitando o diagnóstico e consequente tratamento precoce, visando a qualidade de vida destes indivíduos.
O baby blues (BB) é considerado um período prodrômico de alterações de humor que acomete a mulher entre o 2º e 10º dia após o parto. O BB acomete entre 30 e 75% das mulheres no pós-parto mediato em todo o mundo. Essa condição não parece estar atrelada a laços culturais, uma vez que é observada nas mais variadas raças e condições sociais. Sabe-se que é multifatorial, mas a etiopatogenia ainda não foi desvendada. Primíparas se mostram mais suscetíveis ao quadro diferente de multíparas, as quais surgem protegidas desta desestabilização. A CID 11 (Classificação Internacional de Doenças) em vigor desde 2022 e o DSM V (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) não catalogam o baby blues como doença. Isso coopera com a conduta expectante e não medicamentosa que deve ser adotada no período. Objetivo: Descrever os sinais e sintomas do baby blues que acometem mulheres no pós-parto. Metodologia: A partir de dados secundários, esta revisão integrativa se propôs a analisar estudos publicados entre 2011 e 2021 na língua portuguesa e inglesa sobre o tema supracitado, utilizando as plataformas LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Periódicos CAPES e PubMed. Com os descritores “postpartum, risk factors, sadness, maternal, childbirth” foi possível localizar os artigos que agora integram esse estudo. Resultados e discussão: A busca resultou em 240 artigos científicos, dos quais 17 foram selecionados, após critérios de inclusão e exclusão. Verificou-se que as primíparas se mostram mais suscetíveis ao quadro diferente de multíparas, as quais surgem protegidas desta desestabilização emocional dos primeiros dias após o nascimento do bebê. A maioria dos fatores de risco para o desenvolvimento da condição não é modificável e envolve histórico de transtornos psiquiátricos. Considerações finais: O baby blues é um grave problema de saúde devido ao seu alto índice de incidência. Apesar de, geralmente, se apresentar de forma leve, é importante que se faça a detecção e tratamento precoces a fim de evitar danos à puérpera e ao bebê. Mesmo com diversas formas de manifestação, o quadro tem algumas especificidades como choro fácil e labilidade de humor. Autolimitado, não deve ser negligenciado, pois é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de Depressão pós-parto. Profissionais da saúde, familiares e a própria mulher devem estar atentos aos sinais durante o período gestacional para agir de maneira eficaz durante o puerpério, na busca por evitar o desenvolvimento de depressão pós-parto.
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