Este artigo problematiza o que pode a imagem?, questionando se o “uso” das imagens cinematográficas provoca rupturas no pensamento dogmático e favorece a passagem para o pensamento nômade habitar o “plano de imanência” do corpoescola. Apresenta resultados de uma pesquisa que produziu uma cartografia das forças que se engendram em redes de conversação provocadas nos encontros das professoras com as imagens cinematográficas. Em diálogo com Deleuze e Spinoza, o artigo argumenta que o encontro com as imagens cinematográficas em redes de conversações com as professoras provoca afecções e afetos que possibilitam o movimento de pensamentos, expandindo, assim, as forças ativas, a potência de ação coletiva, os processos de formação inventiva e os movimentos curriculares.Palavras-chave: Imagens cinematográficas. Redes de conversações. Movimentos curriculares.
RESUMO:O projeto percorre os diversos trajetos cartográficos de cenários-contextos que transbordam as potências dos percursos das pesquisas e aprendizagens dos bebês e crianças bem pequenas nos ambientes de Educação Infantil, convocando aqueles que sobrenadam essas feituras a mergulhar em seus veios. O estudo tem por objetivos: evidenciar os processos investigativos dos bebês e crianças bem pequenas, explicitando suas trajetórias por entre os múltiplos fios que atravessam suas descobertas e movimentam o currículo da Educação Infantil; Tornar visíveis as trajetórias das crianças em sua diversidade de percursos; Propiciar discussões acerca dos fazeres infantis nos encontros com os cenários-contextos; Elaborar composições docentes por meio de narrativas pedagógicas escritas e imagéticas que vislumbrem os caminhos compostos entre bebês e crianças bem pequenas nas relações com os elementos-sujeitos que compõem seu entorno. Neste sentido, a pesquisa se move através da cartografia como percurso metodológico, buscando compreender o quão profundos são os caminhos e descaminhos das produções das crianças, através de registros fotográficos capturados, narrativas, grafismos, construções e artistagens infantis, para que os olhares sobre estas nuances se multipliquem por meio das perspectivas conceituais produzidas por Gilles Deleuze, Félix Guattari e Suely Rolnik. Movimenta-se, também, por retratar o trabalho de composição docente como fonte de produção e explicitação das enunciações infantis e suas desdobras de criação-experimentação.Palavras-chave: Cenários-contextos. Aprendizagem. Educação Infantil. Bebês. Crianças bem pequenas.
O presente estudo advém dos tempos da visão romântica não pandêmica, dos idos de 2020, ainda em vias orgânicas, onde nos localizávamos, sentindo nestes dias a docência que sempre, ou inconstante, vibrou em nós. Aquela que raia pelos olhos das infâncias, sendo atravessadas pelo inédito dos incessantes descobrires e das possibilidades infindáveis. Infâncias essas que não se constituem em sujeitos cimentados em seus corpos, mas sim, exploram, investigam, questionam, pois "[...] uma criança, um adulto e todo o resto podem se comunicar na invenção de uma infância por vir, em um exercício de fabulação, de abertura para o que não sabemos da infância e de questionamentos acerca do que cremos saber".
Este artigo apresenta fragmentos de uma pesquisa que buscou compor encontros com professoras para pensar a força das imagens cinematográficas em redes de conversações na movimentação de currículos. Problematiza como professores/as inventam processos de resistências às tentativas de padronização de currículos, realizando uma cartografia dos fluxos e forças engendradas no encontro de redes de conversações de professoras com imagens cinematográficas para pensar possibilidades de criação de linhas de vida para os currículos e as escolas. Argumenta que os encontros com as imagens cinematográficas seguidos de redes de conversações possibilitam a expansão de forças intensivas que acionam múltiplas sensações e provocam rupturas nos clichês e nas imagens dogmáticas do pensamento, potencializando a coletividade na invenção de novos modos de subjetivação e de resistências às redes de poderes que tentam aprisionar as forças inventivas que atravessam os cotidianos escolares.
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