IntroduçãoA descoberta da secreção de várias molécu-las metabolicamente ativas pelos adipócitos tornou obsoleta a visão de que eles funcionam apenas como uma reserva passiva de energia. Dentre os mediadores químicos secretados, podemos citar os áci-dos graxos, que diminuem a taxa de oxidação da glicose pelos tecidos periféricos; a adiposina e outros fatores do complemento envolvidos na resposta imune; o fator de necrose tumoral alfa (α-TNF), que pode ser também importante determinante de insulino-sensibilidade, e a angiotensina, que parece promover a diferenciação terminal de células pré-adipócitas em adipócitos 1 . Recentemente descobriu-se um novo produto secretado pelos adipócitos, a leptina, uma proteí-na de peso molecular de 16 kDa, composta por 167 aminoácidos, codificada pelo gene ob. A etimologia da palavra "leptina" deriva da palavra grega "leptos", que significa magro. A sua função primá-ria é agir no SNC, participando da regulação do peso por meio do controle do apetite e do consumo de energia. Já o gene db responde pela conformação dos receptores 2 . Existe uma crescente evidência de que a leptina seja um elo fisiológico entre o peso corporal e a fertilidade 3 . É sabido que a fertilidade depende de uma nutrição adequada e das reservas de energia, havendo, portanto, uma íntima relação entre as reservas metabólicas e a capacidade reprodutiva. Como exemplo desse fenômeno, observa-se que tanto as pessoas em restrição dietética extrema como as excessivamente obesas apresentam alterações do funcionamento do eixo reprodutivo 4 .
valores semelhantes após 30, 90 e 180 dias de uso do raloxifeno (3,04 ± 0,82; 3,3 ± 0,83; 3,37 ± 0,79; respectivamente) (p>0,05). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os valores obtidos para o volume uterino, nos períodos pré e pós-tratamento. Os parâmetros de perfusão nas artérias uterinas, avaliados com o método Doppler (IR e IP), também não apresentaram variações significativas (p>0,05), sendo mantido um padrão de fluxo de alta impedância durante todo o período de tratamento com raloxifeno. Conclusões: no grupo estudado, a terapia com raloxifeno na dosagem de 60 mg ao dia, durante um período de 6 meses, não promoveu aumento da espessura endometrial de mulheres na pós-menopausa. O volume uterino e a perfusão nas artérias uterinas também não apresentaram alterações significativas durante o período de tratamento. Os resultados sugerem que, a curto prazo, a terapia com raloxifeno não afeta o útero de mulheres na pós-menopausa.Palavras-chave: Menopausa. Climatério. Modulador seletivo do receptor estrogênico.
Resumo de Tese
(4): 261-262, 2001 RBGOCom o objetivo de avaliar a associação entre a presença da incisura diastólica nas artérias uterinas maternas e as alterações histopatológicas dos vasos útero-placentários, realizamos estudo transversal incluindo 144 pacientes com gestação única interrompidas por cesariana entre 27 e 41 semanas. Destas 84 gestações estavam associadas à pré-eclâmpsia e 60 não apresentaram intercorrências clínicas. A dopplerfluxometria das artérias uterinas foi sempre realizada pelo mesmo examinador e com um intervalo máximo de 7 dias da interrupção da gestação. Consi-
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