Objetivo: narrar as manifestações clínicas das vítimas da COVID-19 com base em evidências científicas e propor os principais diagnósticos de enfermagem de acordo com a Taxonomia da NANDA Internacional. Método: A pesquisa foi realizada com base em estudos que revelaram os sinais e os sintomas das vítimas positivas para COVID-19 que evoluíram de forma leve a grave. A busca dos estudos foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, nos idiomas: inglês e português, com recorte temporal de dezembro de 2019 a abril de 2020, por meio da associação dos DeCs “coronavírus”, “pandemia”, “enfermagem” e COVID-19, utilizando o operador booleano “AND”, “OR” e “NOT”. Resultados: Após a leitura e o refinamento, foram selecionados 13 estudos segundo o objetivo e a proposta do tema. Foram abordados, ao longo do artigo, os principais sinais e sintomas, as medidas de segurança perante o vírus, os fatores de risco, diagnósticos e as intervenções de enfermagem, sendo expostos 15 diagnósticos de enfermagem segundo a NANDA. Conclusões: este estudo possui relevâncias esclarecedoras concernentes às condutas nos casos de confirmação ou suspeita da infecção pelo novo Coronavírus, a fim de estabelecer a sistematização da assistência, auxiliando o profissional enfermeiro a manejar, de forma satisfatória, sua prática clínica e gerencial perante os eventos relacionados à COVID-19.
A pesquisa foi realizada a partir da análise de prontuários de pacientes que adquiriram Lesão Renal Aguda (LRA) e necessitaram da Terapia de Substituição Renal (TSR) nas internações em Unidades de Terapia Intensiva Covid do Hospital Regional de Cacoal (HRC) no Interior de Rondônia. É um estudo descritivo, transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa. Após aplicar os critérios de exclusão, ficaram aptos para a análise 188 prontuários no período de junho de 2020 a junho de 2021. Dos 188 pacientes, 108 pessoas eram do sexo masculino (57%), com média de idade de 62,44, mínima de 23 e máxima de 94 anos. Diabetes, hipertensão e obesidade foram as doenças pré-existentes mais prevalentes no estudo com 84%, e 6% dos pacientes desenvolveram LRA sem ter nenhuma comorbidade declarada. Observa-se nesse estudo um índice elevado de pacientes que evoluíram para a hemodiálise com um desfecho alto de mortalidade com os exames laboratoriais alterados, totalizando 93% dos óbitos e 7% de altas. A LRA em pacientes internados com a Covid-19 está entrelaçada a um mau prognóstico com um grande índice de mortalidade, que o estado hiper inflamatório afeta as células renais, ocasionando a necessidade da terapia de substituição renal.
Objetivo: Avaliar a ocorrência de Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivos Médicos (LPRDM) em uma UTI adulto. Métodos: Trata-se de um estudo de campo observacional, prospectivo de caráter quantitativo realizado com 33 pacientes submetidos à utilização de dispositivos médicos durante a internação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa respeitando critérios éticos e legais. Resultados: Houve uma incidência de LPRDM em 84,8% dos pacientes analisados, tendo como os principais dispositivos envolvidos o TOT (51%), SVD (16%) e SNE (12%), sendo os principais locais acometidos região de orelha, boca e nariz. Dentre as principais medidas de prevenção foi observado aplicação de gazes em pontos de pressão causados por dispositivos respiratórios e medidas de tratamento a descompressão, reposicionamento do dispositivo acima da lesão e aplicação de coberturas para evolução da ferida. Conclusão: Verificou-se por meio dessa pesquisa um alto índice de ocorrência de LPRDM, o que indica a necessidade de intervenções da equipe de enfermagem para a redução das mesmas e melhora na qualidade da assistência, visto que a equipe de enfermagem possui um papel imprescindível no processo do cuidar.
Compreender a perspectiva do profissional enfermeiro atuante em unidade de terapia intensiva acerca do uso da ultrassonografia para punção de acesso venoso periférico em um hospital regional no interior da Amazônia Ocidental. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva e quali-quantitativa. Após aprovação do CEP sob Nº 4.655.311, foi aplicado um questionário com 10 questões à enfermeiros que atuam na UTI de um hospital de referência do interior do estado de Rondônia. Responderam ao questionário 29 profissionais, sendo 93,1% do sexo feminino, com idade média de 31 anos e 10,4% são intensivistas, 65,5% fazem o uso da tecnologia para auxílio do procedimento. Apenas 10,3% possuem curso específico para o uso da ultrassonografia com fins de punção. Ainda foram elencados vantagens e desvantagens sobre o uso da tecnologia. Nosso estudo verificou, através dos dados coletados e evidencias científicas que o uso da USG para fins de punção é altamente eficaz, gerando uma maior satisfação ao profissional que realiza, além de conforto e segurança do paciente que é submetido ao procedimento. Portanto sugere-se que os gestores em parceria com os núcleos de educação permanente (NEP), desenvolvam um olhar diferenciado para esse método e técnica, promovendo a aquisição de equipamentos e capacitação do profissionais para melhoria na qualidade da assistência.
Os alarmes são recursos que constituem uma das principais características fundadas pela indústria para alertar os profissionais de saúde para os desvios de um estado de normalidade predeterminado, denotando supostamente a melhoria da segurança do paciente. Quando toca um alarme a equipe de saúde deve decidir se é importante, prioritário, pouco significativo ou até falso. O objetivo do estudo foi analisar os alarmes dos monitores das UTIs adulto I e II de um hospital de alta complexidade do interior de Rondônia e classificar, através das observações feitas, se os alarmes da pressão arterial não invasiva (PANI), saturação de oxigênio (SatO2) e frequência cardíaca (FC) são reais ou falsos. Trata-se de um estudo de campo transversal observacional do tipo quantitativo realizado no período entre fevereiro a agosto de 2021. Foram quantificados um total de 201 alarmes. Observamos a prevalência sobre o alerta da PANI, correspondendo a 78 alarmes (39%), seguido da FC com 73 (36%) e por último a SatO2 com 50 alarmes (25%). O alto índice de alarmes falsos foi observado nesse estudo em todas as variáveis contempladas. Os alarmes sonoros devem representar uma preocupação para todos os membros da equipe envolvidos na recuperação do paciente grave e não para proporcionar um ambiente ruidoso e consequentemente inseguro para o paciente.
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