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ResumoA luxação do ombro posterior traumática é de difícil diagnóstico e tratamento. Há séries que descrevem que 60%-80% dessas luxações não são diagnosticadas numa primeira ida ao serviço de urgência. Desse modo, casos de luxações com vários dias e por vezes semanas são frequentes, o que sempre torna o tratamento mais complexo. As luxações posteriores são geralmente acompanhadas por uma fratura de impressão na superfície anterior da cabeça umeral, conhecida como lesão de Hill-Sachs reversa. Esse defeito ósseo pode “encravar” na borda glenoidal posterior e levar a instabilidade recorrente e destruição progressiva da articulação. Os autores descrevem um procedimento de McLaughlin artroscópico modificado, que permite o preenchimento do defeito ósseo com o terço superior do tendão subescapular, evita a recorrência da instabilidade posterior. Associadamente, fez-se uma reparação da lesão de Bankart posterior e uma tenodese da longa porção do tendão bicipital. Essa técnica, além de reparar a lesão condrolabral posterior, cria um efeito de remplissage anterior, o que torna a reparação mais forte, é um ótimo procedimento no tratamento definitivo da luxação posterior recidivante. É um procedimento inteiramente feito por via artroscópica, não apresenta as desvantagens dos procedimentos abertos.

Os idosos passam muitas horas do dia em comportamentos sedentários e a compreensão dos seus determinantes é fundamental para reduzir as suas consequências biopsicossociais. Realizámos uma revisão da literatura narrativa com o objetivo de descrever os determinantes do comportamento sedentário nessa população. Os estudos foram investigados sistematicamente, passando por várias fases de seleção, investigando dois modelos teóricos e evidências empíricas. Foram identificados seis grupos de determinantes relacionados ao indivíduo e à comunidade. Esses dados serão informações úteis para todos aqueles que desejam combater esse problema e ajudar a proporcionar uma melhor qualidade de vida aos idosos. (El comportamiento de los ancianos, en su día a día, tiende a ser muy sedentario; por ello, comprender sus determinantes es fundamental para reducir sus consecuencias biopsicosociales. Realizamos una revisión de la literatura narrativa con el fin de describir los determinantes del comportamiento sedentario en esta población. Los estudios fueron analizados sistemáticamente, pasando por varias fases de selección, investigando dos modelos teóricos y evidencias empíricas. Se identificaron seis grupos de determinantes relacionados con el individuo y la comunidad. Estos datos serán información útil para todos aquellos que deseen combatir este problema y ayudar a brindar una mejor calidad de vida a las personas mayores.)