Introdução: A lesão medular (LM), traz consequências devastadoras do ponto de vista biológico, psicológico e social confrontando a pessoa com múltiplos e complexos desafios. Um programa de reabilitação multidisciplinar deve ser estabelecido desde a fase aguda, com enfase na prevenção de complicações, na promoção do autocuidado, na reeducação funcional e na reinserção social. O enfermeiro de reabilitação tem um papel relevante acompanhando a os primeiros passos dos percursos de autonomia da pessoa com LM. Com este estudo pretende-se mapear áreas de intervenção de enfermagem promotoras de independência e autonomia em pessoas com LM em fase aguda e subaguda. Metodologia: Revisão do tipo Scoping, com base no modelo do Joanna Briggs Institute. A formulação da questão de investigação baseou-se no acrónimo PCC (População, Conceito e Contexto). Os artigos foram extraídos das bases de dados Web of Science, Scopus, Scielo, PubMed, CINALH e APA PsycInfo, redigidos em português e inglês, com limite temporal 2011-2021. Resultados: dos 437 estudos identificados incluíram-se 69 na revisão. Formaram-se 10 categorias de áreas de intervenção de enfermagem promotoras de independência e autonomia na pessoa com LM. Foi evidenciada a importância de intervenções promotoras do bem-estar psicológico e de programas de educação para a promoção do autocuidado, prevenção de complicações e regresso a casa seguro. Conclusão: Garantir uma resposta de tratamento onde se inclui reabilitação adequada e atempada, ainda na fase aguda e subaguda, seguida por serviços de apoio e ambientes acessíveis, ajudarão a minimizar a interrupção dos projetos de vida das pessoas com LM e suas famílias. As áreas de cuidado à pessoa com LM em fase aguda, enquadram-se nas competências específicas do enfermeiro de reabilitação.
Introdução: A Lesão Medular Metastática (LMM) apresenta-se como uma emergência oncológica, para prevenir lesões neurológicas irreversíveis, tratar a dor, manter a mobilidade e a funcionalidade dos doentes. O foco na alta precoce para casa exige uma rápida adaptação à nova condição, tornando o tempo de internamento complexo e desafiante. Objetivo: Descrever as necessidades de cuidados de enfermagem de reabilitação de uma pessoa com LMM no internamento hospitalar. Métodos: Relato de caso baseado nas guidelines CARE. Resultados: Verificaram-se constantes adaptações ao programa de reabilitação, que exigiram a articulação da equipa multidisciplinar. A intervenção dos enfermeiros de reabilitação na identificação de necessidades, na prevenção de complicações, na capacitação da pessoa e cuidador, foi determinante para um célere e seguro regresso a casa. Conclusão: Identificaram-se necessidades e repostas providenciadas ao doente com LMM em fase aguda. A enfermagem de reabilitação contribuiu para a prevenção de complicações, preparação para a alta e para um regresso a casa seguro.
Objetivos: explorar o estado atual do conhecimento científico relacionado com a utilização de jogos na reabilitação do indivíduo após Acidente Vascular Cerebral, para mapear os jogos e identificar as áreas de função reabilitadas. Método: revisão do tipo Scoping, com base no modelo do Joanna Briggs Institute. Realizada busca nas bases de dados MEDLINE®, CINAHL® e SPORTDiscus®. Foram considerados todos os tipos de estudos científicos publicados em inglês, espanhol e português, sem limite temporal. Resultados: Nos 116 artigos considerados para análise identificaram-se três grandes agrupamentos de jogos: Realidade Virtual imersiva/não imersiva, videojogos e Jogos Tradicionais, que se associaram à reabilitação das funções motora, propriocetiva, cognitiva e cardiorrespiratória. Conclusão: A utilização de jogos na reabilitação cresceu ao longo dos últimos anos. Os jogos induzem maior interatividade no treino intensivo e repetitivo, acrescentando mais motivação e adesão aos processos de reabilitação, podendo ser um importante recurso terapêutico. Descritores: AVC; Jogos; Reabilitação
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