A Hanseníase, também chamada lepra, é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente Mycobacterium leprae, apresenta dados epidemiológicos relevantes para o cenário regional e nacional, uma vez que registrou mais de 375 mil casos na última década. As anormalidades causadas pelo contágio afetam, principalmente, o sistema nervoso, responsável por controlar ações voluntárias e involuntárias do corpo que estão relacionadas com a perda de sensibilidade nos membros superiores e inferiores, por exemplo, além da presença de manchas tegumentares. Tais alterações prejudicam a qualidade de vida dos acometidos. Ademais, embora tenha cura, apresenta dados significativos de mortalidade no cenário regional e nacional. Tal pesquisa tem como objetivo analisar a quantidade e variáveis dos pacientes com diagnósticos, nos centros de atendimento, como hospitais e unidades básicas de saúde na região norte, no período de 2011 a 2021, em comparação às mesmas variáveis de âmbito nacional.Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e retrospectivo com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. A pesquisa foi realizada mediante informações epidemiológicas e morbidade no grupo de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias, raças e números de óbitos na região norte e no Brasil.Constatou-se 383.631 casos no Brasil, dos quais 42,44% na região norte. Sendo 61% dos casos do sexo masculino e 38,98% do sexo feminino, no Brasil esses percentuais são de 56,94% e 43,05% respectivamente. Das faixas etárias da região norte, a maior prevalência se dá entre 30 a 39 anos com 19,70% dos casos e em relação aos dados nacionais, tal faixa de idade representa 17,46%. Quanto às raças, observa-se que 69,94% dos acometidos são pardos, 14,37% são brancos, 11,58% são pretos e 4,10% outros, em esfera nacional destaca-se 57,20% do índice em pardos. Depreende-se, portanto, que essa patologia é mais prevalente em pessoas do sexo masculino, além do maior acometimento com aumento da idade e presença marcante em indivíduos da raça parda.
Introdução: A Meningite é uma doença causada pela inflamação das meninges — membranas que revestem o encéfalo e medula espinhal. Possui diversos agentes etiológicos, como vírus ou bactérias. A etiologia viral é mais comum, mas a de origem bacteriana possui maior taxa de mortalidade. Essa patologia apresenta dados epidemiológicos relevantes para o âmbito nacional, considerando mais de 167 mil casos diagnosticados na última década. Dentre as anormalidades, o quadro clínico é grave, manifestando, por exemplo, febre, cefaleia intensa, rigidez de nuca, confusão mental e alterações do líquido cefalorraquidiano, podendo evoluir para episódios de convulsões, paralisias, tremores e transtornos pupilares. Ademais, embora tenha tratamento, possui dados significativos de mortalidade sob ótica nacional. Objetivo: Analisar a quantidade e variáveis dos pacientes com diagnóstico, nos centros de atendimento, sendo hospitais e unidades básicas de saúde do Brasil, no período de 2011 a 2021. Material e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e retrospectivo com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. A pesquisa foi realizada mediante informações epidemiológicas e morbidade no grupo de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias, raças e números de óbitos no Brasil. Resultados: Foram constatados no período estudado, 167.317 casos de meningite no Brasil. No tocante ao sexo, 59,01% dos casos é do sexo masculino e 40,99% do sexo feminino. Das faixas etárias, a maior prevalência se dá entre o nascimento até o 9º ano de vida com 46,74% e também entre 20 e 39 anos de idade com 19,44% dos casos totais da doença. Quanto às raças, observa-se que 56,35% dos acometidos são brancos, 37,48% são pardos, 5,16% são pretos e 1,01% outros. Além disso, no período de 2009 até 2019, ocorreram 11.179 óbitos por meningite no país, destacando-se a região sudeste com 50,71% dos casos totais da enfermidade. Conclusão: Depreende-se, portanto, que essa patologia é mais prevalente no sexo masculino, sobretudo na faixa etária de pessoas mais novas de até 9 anos de idade com presença marcante em indivíduos da raça branca.
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