One of the main factors that contribute to the high incidence of cervical cancer in developing countries is the lack of effective programs for screening precursor lesions and treating them adequately before they progress to invasive cancer. In 1985, the World Health Organization estimated that only 5% of women in developing countries had been screened for cervical cancer in the previous 5 years [1]. Precursor cervical cancer lesions can generally be detected about 10 years before the cancer appears [2]. For this reason, in locations where material and human resources are scarce, emphasis should be placed on the number of women screened rather than on the frequency of examinations.To assess whether naked-eye visual inspection of the cervix after a 5% acetic acid solution (VIA) was applied is an alternative to the Papanicolaou (Pap) smear in screening for cervical cancer, 1154 women living in a rural area of northeast Brazil were screened by nurses or physicians. Pap smears were carried out concurrently with VIAs. Women with positive results to both VIA and Pap smear underwent colposcopy, plus a biopsy when indicated. Two levels of disease were defined: low-grade squamous intraepithelial lesion (LGSIL) and high-grade squamous intraepithelial lesion (HGSIL) or worse.The sensitivity of VIA and Pap smear was 100% and 18%, and specificity was 78% and 100%, respectively, in detecting LGSIL. The sensitivity of VIA and Pap smear was 100% and 43%, and specificity was 78% and 100%, respectively, in detecting HGSIL. The positive predictive value (PPV) of VIA and Pap smear was 15.6% and 100% for LGSIL, and negative predictive value (NPV) was 100% and 97%. The PPV of VIA and Pap smear was 2.8% and 100% and the NPV of VIA and Pap smear was 100% and 99% for HGSIL. There were no differences between the detection rates of physicians and nurses (Table 1).In conclusion, VIA could be an excellent screening method of cervical cancer detection in loca-
O estudo objetiva detalhar as características sociodemográficas e clínicas de acordo com o tipo de parto (vaginal ou cesárea) e o tipo de convênio (SUS ou privado) de uma coorte de puérperas em um hospital público da região Oeste de SC. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e retrospectivo, realizado a partir de dados de base de uma coorte de puérperas com partos vaginais ou cesáreas atendidas em um hospital da região oeste de Santa Catarina. A coleta dos dados ocorreu entre o período de novembro de 2019 e março de 2020 e foi feita a partir do registro dos partos vaginais e cesáreas realizados na instituição entre os meses de maio e julho de 2019. As variáveis analisadas nos prontuários foram: raça/cor/etnia e idade materna, estado civil, tipo de convênio (SUS ou privado), número de gestações, via do parto, episiotomia, laceração (primeiro ou segundo grau), comorbidades maternas, intercorrência no parto e antibioticoprofilaxia. Inferiu-se que o grupo de mulheres com faixa etária entre 26 e 30 anos foi predominante, além disso, quanto ao número de gestações, sobressaiu-se o grupo que estava na segunda gestação. A maioria das mulheres era branca, casada ou união estável, não possuía abortamento prévio, apresentou comorbidade na gestação, não teve intercorrência intraparto, utilizou o Sistema Único de Saúde, não foi submetida a episiotomia e apresentou laceração em decorrência do parto. Constatou-se uso excessivo de cesáreas, principalmente no setor privado; entretanto, o índice de realização de episiotomia converge com o que recomenda a Organização Mundial da Saúde.
O entrevistado é o professor Walter Melo, uma referência nacional no estudo da psicologia analítica de C.G. Jung e um dos maiores estudiosos da obra de Nise da Silveira. Ele é professor associado do Departamento de Psicologia (DPSIC), da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), onde coordena dois grupos de pesquisa -Núcleo de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Saúde (NEPIS) e Grupo Caminhos Junguianos -e a Cátedra Nise da Silveira. Esses grupos integram terapeutas, artistas e pesquisadores de todo o país que se debruçam sobre temas relacionados à saúde pública e à psicologia analítica. Além disso, o professor orienta pesquisas de iniciação científica para estudantes de graduação em Psicologia da UFSJ e, em âmbito de mestrado, doutorado e pós-doutorado, nos programas de pós-graduação em psicologia da UFSJ e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Sua trajetória é profundamente marcada por diversas experiências no campo da saúde mental, notadamente na Casa das Palmeiras, clínica fundada por Nise da Silveira.Com o desejo de expandir os conhecimentos como profissionais de psicologia e pesquisadores, os entrevistadores entraram em contato com o professor Walter em diferentes períodos e foram recebidos e acolhidos no Grupo Caminhos Junguianos. Nesse espaço de trocas, encontraram um enorme potencial de crescimento e amadurecimento. Pode-se dizer que as diretrizes de trabalho de Nise da Silveira -liberdade, atividade e afetividade -moldaram a abordagem terapêutica, mas também a conduta do professor Walter como educador e docente.Esta entrevista percorre a trajetória profissional e acadêmica do professor e se organiza em três grandes tópicos: formação profissional; trabalho e pesquisa com a doutora Nise da Silveira; e inserção na universidade. Assim, debatemos sobre práticas no campo da saúde, sua colaboração na Casa das Palmeiras, a intensa e frutífera relação entre psicologia e arte, além de seus projetos e pesquisas no campo da educação.Davi Lira: Boa tarde, professor Walter. É um prazer ter a oportunidade de entrevistar você. Como organizamos nossa entrevista por blocos de perguntas, vou dar início ao primeiro deles, que trata de sua formação profissional. A primeira coisa que gostaria de saber é se existe um acontecimento específico anterior à graduação que marcou sua escolha pela Psicologia.Walter Melo: Não. Lembro que gostava muito de estudar matemática. Talvez por causa do ambiente de casa, pois meu pai trabalhava com contabilidade e meu irmão mais velho fazia engenharia. Todos pensavam que eu estudaria engenharia. Na escola, tive uma experiência de treinamento como técnico de laboratório, o que apontava, por sua vez, para os estudos 1 Esta entrevista está inserida nas atividades da pesquisa "A Construção do Discurso na Obra de Nise da Silveira: relatórios, livros, roteiros de filmes e entrevistas", coordenada por Walter Melo, com financiamento da FAPEMIG.
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