O banco de sementes de plantas daninhas do solo é muito dinâmico e afetado por diversos fatores de manejo de solo, planta e condições ambientais. Neste estudo foi avaliada a viabilidade imediata de germinação das sementes de plantas daninhas em solo de várzea cultivado com arroz irrigado por inundação. Foram utilizadas três profundidades de solo: 0-10 cm, 10-20 cm e 20-40 cm. Em condições de laboratório, 800 g de solo de cada profundidade em cinco repetições foram colocadas em garrafas pet cortadas a 20 cm de altura, e posteriormente, colocadas em incubadora a 25 ºC com 12 horas de fotoperíodo. O conteúdo de umidade do solo foi monitorado pela perda de peso, e quando necessário foi adicionado água. O experimento teve duração de 63 dias com contagem e identificação semanal das plantas daninhas emergidas. Foram observadas quatro espécies de plantas daninhas: azevém (Lolium multiflorum Lam.), cruz de malta (Ludwigia longifólia DC.), tapete verde (Callitriche deflexa Engelm) e arroz vermelho (Oriza sativa L.). A emergência de plantas foi maior na profundidade de 0-10 cm até os 42 dias. Observou-se dominância na emergência de plantas de Callitriche deflexa Engelm em relação às outras espécies na profundidade de 10-20 cm (média 121,6 plantas). A profundidade de 0-10 cm de solo apresenta a maior diversidade de sementes viáveis de plantas daninhas. A profundidade de 10-20 cm de solo propicia maior acúmulo de sementes viáveis de Callitriche deflexa Engelm. A viabilidade de sementes de plantas daninhas é desfavorecida na profundidade de 20-40 cm do solo.
A secagem é um processo que visa reduzir o teor de água das frutas através da evaporação. A desidratação dos alimentos consiste em aumentar o tempo de conservação e a vida útil do produto, sendo que os microrganismos que provocam a deterioração dos alimentos não podem crescer e se multiplicar na ausência de água. A secagem da laranja (Citrus sinensis) deu-se em estufa e micro-ondas, com posterior avaliação da capacidade de reidratação. Os tratamentos foram desidratados em micro-ondas e estufa de circulação forçada a 60 °C e a 80 °C. Resultados mostram que as perdas iniciais de água foram mais significativas nas amostras submetidas ao micro-ondas, em comparação com as da estufa. Amostras da secagem em estufa 80 °C obtiveram um nível maior de perda de água se comparadas com as amostras da estufa de 60 °C. Para as amostras preparadas ao micro-ondas, teve como parâmetros a qualidade visual e o aroma. O maior potencial de reidratação ocorreu no tratamento sem casca comparado ao com casca, em estufa 80 °C. Na estufa a 60 ° C, ocorreu o inverso, a amostra sem casca obteve um menor êxito na reidratação. Com base nos resultados apresentados, pode-se concluir que todas as amostras ficaram entre o teor recomendado pela ANVISA de umidade que é de 25%, o que representa a efetividade dos métodos de secagem empregados, além de ter um custo baixo.
A agricultura familiar é responsável pela produção de aproximadamente 80% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. Devido a sua grande importância se faz necessário a implementação de políticas públicas que visam a gestão sustentável das propriedades. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a evolução dos sistemas de produção após a participação dos agricultores em um programa denominado “Gestão sustentável da agricultura familiar” em um municio da região Noroeste do Rio Grande do Sul. O trabalho foi desenvolvido através de aplicação de entrevista semiestruturada às famílias de agricultores participantes do programa. As questões tiverem como objetivo analisar a situação anterior e o efeito posterior ao desenvolvimento da política. Como resultados observou-se que a participação na política pública permitiu a diversificação das atividades, bem como a efetivação do uso de planilhas de custo. Os participantes consideraram a política satisfatória, além de recomendarem a implementação desta em outras propriedades. Portanto, políticas públicas de extensão são fundamentais para a diversificação das atividades e controle dos custos de produção nas propriedades de agricultura familiar.
Ao analisar o atual cenário agrícola mundial, é possível perceber a necessidade de pensar e desenvolver um novo paradigma que atenda à produção de alimentos seguros, saudáveis e sustentáveis, seja de uma família, comunidade ou sociedade. Este projeto de extensão universitária teve como objetivo difundir a agroecologia e contribuir para a promoção da segurança e da soberania alimentar através da implantação e condução de uma horta doméstica na Associação Hospital de Caridade Três Passos (AHCTP)/Rio Grande do Sul (RS). Para o desenvolvimento desta proposta, diversas atividades foram conduzidas de 2017 até o final do ano de 2019 na AHCTP, com a participação da comunidade acadêmica da Uergs Unidade Três Passos e demais parceiros de trabalho. Foram realizadas atividades como entrevistas, implantação, condução e ampliação da horta, reforma e construção dos canteiros, plantio de hortaliças, entre outras ações que visaram a difusão do aprendizado acadêmico integrado à prática sustentável e à valorização das potencialidades do local, tendo-se como premissa básica em todas as ações, a promoção da sustentabilidade e da segurança alimentar da comunidade hospitalar e a valorização ambiental. Como resultados principais pode-se destacar a produção de alimentos saudáveis e de qualidade, a difusão da agroecologia e a promoção da segurança alimentar, a valorização do meio ambiente, e a integração social na Região Celeiro do RS, além da integração Universidade – sociedade. Sendo assim, conclui-se que o trabalho na horta é uma importante ação de promoção da saúde e do bem viver.
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