Objetivo: Enfatizar a importância do HTLV-1 na gestante, especificando formas de diagnóstico e valorizando a utilização de medidas de prevenção primária para o controle da propagação da virose, especialmente para a profilaxia da transmissão vertical. Fonte de dados: Revisão bibliográfica com a utilização dos bancos de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO. Síntese dos dados: o HTLV-1 está associado à leucemia/linfoma de células-T de adultos (LLTA), à mielopatia crônica neurodegenerativa/paraparesia espástica tropical (MAH/PET) e à uveíte (HAU), este retrovírus apresenta distribuição mundial heterogênea, com regiões de elevada prevalência (Japão, Caribe, África, Melanésia, Nova Guiné e América Latina, incluindo o Brasil). Sua transmissão ocorre por: hemotransfusão, amamentação prolongada, relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas entre usuários de drogas ilícitas injetáveis e transmissão vertical (possibilidade entre 15% e 25%). A infecção é diagnosticada por Western-blot e/ou Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), na rotina de gestantes nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. Conclusão: O diagnóstico permite a orientação das infectadas para: não amamentar seus filhos (medida garantida com a distribuição de leite artificial no primeiro ano de vida do bebê, como para HIV-positivas); evitar doação de sangue, órgãos e leite; usar preservativos nas relações sexuais e evitar compartilhamento de agulhas durante o uso de drogas ilícitas injetáveis.
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