O texto apresenta a construção contemporânea do Maquiavel republicano partindo das três clássicas leituras de Maquiavel, a saber, a de Lefort, Pocock e Skinner, sem deixar de lado o confronto com os próprios textos do autor de O Princípe. Enquanto o primeiro acentuava no autor fiorentino uma ruptura com a filosofia política clássica, os dois últimos estabeleceram nele o elo central da tradição republicana. O tema da divisão civil, de diversidade interpretativa inconteste, é recolocado na esteira desses consagrados comentários da obra de Maquiavel. [1]Para Marilena Chaui, ‘do norte estrela’, no pensamento e na ação.
O trabalho retratado neste artigo tem por objetivo apresentar uma visão sucinta das concepções previdenciais e matemáticas utilizadas na mensuração das obrigações previdenciais de Regimes Capitalizados de Previdência no Serviço Público. Explicitam-se formulações matemáticas básicas necessárias à análise das solvências econômica e financeira desses regimes de previdência, contribuindo para o aprimoramento da formação técnica daqueles envolvidos com a gestão governamental do setor público previdenciário brasileiro. Essas formulações estão de acordo com as exigências das normas legais vigentes relacionadas aos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS do país e retratam uma vertente da prática profissional hoje verificada para a execução dessa referida análise de solvência, através i) da mensuração do "fluxo de caixa prospectivo" dos direitos e das obrigações previdenciais pertinentes e ii) do cálculo dos Valores Presentes desses direitos e obrigações. Apresentam-se, também, como forma de evidenciar a aplicabilidade das formulações aqui tratadas, os resultados resumidos obtidos ao se considerar um regime capitalizado de previdência composto pelo agrupamento de cinco RPPS reais de cinco Municípios do Estado do Ceará, em que se observa um significativo Déficit Atuárial e a incorreta prática de contribuições que são insuficientes para cobrir todas as obrigações previdenciais para com seus segurados.
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