; Jozias de Andrade Sobrinho, ECBC-SP 5; Abrão Rapoport, ECBC-SP 5 RESUMO: Objetivo: Avaliação epidemiológica retrospectiva de 100 casos de traumatismo da coluna vertebral. Método: Estudo transversal de dados colhidos por levantamento de prontuário, segundo protocolo de decodificação local. Resultados: Predomínio etário de 20 a 40 anos em 64% dos casos; sexo masculino em 86%; segmento toracolombar mais comumente atingido 64% e 36% para o segmento cervical; principais causas foram às quedas em 40%, seguidas de acidentes automobilísticos em 25% e quedas da laje 23%. A prevalência dos ferimentos por arma de fogo foi de 7%, mergulho em águas rasas 3% e agressões 2%. Houve análise complementar com cruzamentos entre idade, sexo, causa e segmento da coluna vertebral acometido, observando que o segmento cervical teve grande predomínio nas mulheres em relação aos homens em 85,7% X 14,3%. Conclusão: O traumatismo da coluna vertebral ocorreu predominantemente em homens entre 20 e 40 anos e o segmento cervical foi o mais acometido nas mulheres em relação aos homens na proporção de 6:1 (Rev. Col. Bras. Cir. 2008; 35(2): 088-093 INTRODUÇÃOO traumatismo da coluna vertebral com lesão irreversível da medula é agudo e inesperado que altera drasticamente a vida do indivíduo acometido, gerando desastrosas conseqüências ao lesado, à família e à sociedade. A importân-cia de trabalhos epidemiológicos sobre pacientes com lesão medular aguda torna-se evidente quando observamos que a única forma de melhorar a qualidade de vida da população, e diminuir os custos com estes pacientes, é evitar que as complicações aconteçam.O trauma raquimedular compreende as lesões dos componentes da coluna vertebral em quaisquer porções: ós-sea, ligamentar, medular, discal, vascular ou radicular. Nos Estados Unidos, aproximadamente 15% dos pacientes com trauma de coluna vertebral terão comprometimento neuroló-gico, persistindo como melhor conduta a prevenção 1 . A incidência de lesão medular traumática no Brasil é desconhecida, pois esta condição não é sujeita à notificação e há poucos dados e trabalhos publicados a respeito da epidemiologia da lesão medular. Estima-se que ocorram a cada ano no país, mais de 10.000 novos casos de lesão medular, sendo o trauma a causa predominante 2 . Assim, realizamos um estudo demográfico que poderá proporcionar um conhecimento mais preciso do grupo de risco e das causas do traumatismo raquimedular em nossa população e compará-las com as da literatura, visando principalmente estabelecer um grupo de risco e sugerir programas de prevenção adequados a essa afecção.Objetivamos estudar a freqüência dos traumatismos raquimedulares na população atendida num hospital público da região Sul de São Paulo, segundo a idade, sexo, causa e segmento da coluna acometido. MÉTODOEstudo transversal baseado na análise de 100 pacientes com traumatismo da coluna vertebral, diagnosticados e tratados, sendo que os dados foram obtidos do protocolo de Traumatismo da Coluna Vertebral.Levou-se em conta as seguintes variáveis: sexo; idade (separadas ...
RESUMO -Relatamos caso incomum de um paciente de 37 anos com hematoma extradural traumático do vértex com sintomas de hipertensão intracraniana. O diagnóstico foi feito através da tomografia do crânio em cortes coronais e o paciente foi submetido a craniotomia com drenagem do hematoma. PALAVRAS-CHAVE: hematoma extradural, traumatismo craniencefálico.Epidural hematoma at the vertex: case report ABSTRACT -We report the unusual case of a 37 years old man with an epidural traumatic hematoma at the vertex with intracranial hypertension symptoms. The diagnostic was achieved with coronal cranial tomographic scans and a craniotomy was performed for hematoma removal.KEY WORDS: epidural hematoma, head injury.Os hematomas extradurais do vértex (HEDV) são incomuns 1,2 . Seu relato na literatura é escasso e, quando apresentadas, as séries são limitadas a poucos casos. Constituem um grupo peculiar dos hematomas intracranianos traumáticos 3 . A incidência de HEDV relatada em alguns estudos varia de 0 a 8%, com mortalidade de 18 a 50% 1,4-8 . Em 92 a 100% dos casos sua origem está relacionada a fraturas da região do vértex ou diástase da sutura sagital 4,5 . Geralmente, seu diagnóstico é tardio e necessita de semiologia peculiar para ser suspeitado, uma vez que os sintomas podem ser vagos e sua localização constituir-se num potencial "ponto cego" para o diagnóstico tomográfico 9 .Neste artigo, relatamos o caso de um paciente que apresentou um hematoma extradural do vértex após bater a cabeça contra uma porta. CASOHomem de 37 anos de idade, comerciante, destro, deu entrada no Pronto Socorro do Hospital Heliópolis em julho de 2002 com história de ter batido a cabeça contra uma porta, apresentado perda de consciência por tempo indeterminado, seguida de sonolência e confusão mental. Era tabagista. Não era etilista crônico; não utilizava medicação nem teve crise convulsiva, delirium tremens ou apresentava outro antecedente.À admissão apresentava-se sonolento, confuso, com náuseas e vômitos, tendo obtido 13 pontos (abertura ocular, 3 pontos; melhor resposta verbal, 4 pontos; melhor resposta motora, 6 pontos) na escala de coma de Glasgow (ECG). As pupilas estavam isocóricas e o reflexo à luz, normal; não apresentava déficit motor. À inspeção geral não havia escoriações ou outras lesões. O exame físico geral não apresentou anormalidades.A tomografia computadorizada (TC) axial do crânio demonstrou área hiperatenuante na região fronto-parietal da convexidade direita que ultrapassava a linha média nos cortes mais pró-ximos do vértex, aí também incluindo a região frontoparietal (Fig 1) esquerda. Com estas imagens foi solicitada uma TC de crânio com cortes coronais. Este exame revelou extenso hematoma extradural fronto-parietal bilateral, sendo maior à direita (Fig 2). Observou-se ainda que havia desvio da linha média para a esquerda de 5 mm associado à imagem de herniação subfalcina mais compressão dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo. A janela óssea da TC demonstrou fratura do vértex ultrapassando a linha média.O paciente foi...
Deep brain stimulation (DBS) has been widely used to control motor symptoms and improve quality of life in patients with Parkinsons disease (PD). Recently, DBS in the subthalamic nucleus (STN) has become the preferred target for patients with mixed motor symptoms. Despite resultant motor and quality of life improvements, the procedure has been associated with cognitive decline, mainly in language skills, and also with psychiatric symptoms.ObjectiveTo evaluate the influence of DBS in the STN on cognition, mood and quality of life.MethodsWe studied 20 patients with PD submitted to DBS in the STN from May 2008 to June 2012 with an extensive battery of cognitive tests including memory, language, praxis, executive functions and attention assessments; the Parkinson's Disease Quality of Life Questionnaire (PDQ-39); and the Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), were applied both before and after the surgery. Data was analyzed using SPSS version 17.0 and results compared using the paired Student's t test.ResultsA total of 20 patients with pre and post-operative assessments were included. A statistically significant improvement was found in total score and on subscales of mobility, activities of daily living and emotional well-being from the PDQ-39 (P=0.009, 0.025, 0.001 and 0.034, respectively). No significant difference was found on the cognitive battery or mood scale.ConclusionDBS in the SNT improved quality of life in PD with no negative impact on cognitive skills and mood.
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