Sempre houve uma preocupação com a preparação daqueles que cuidam da saúde da população. Na educação médica, a figura de um profissional experiente, que auxilia na formação, é uma constante. No decorrer dos tempos até hoje, esse profissional vem recebendo diferentes denominações, entre as quais preceptor, supervisor, tutor e mentor. No Brasil, mesmo em documentos oficiais, não ficam claras as funções, intervenções e atividades ligadas a cada um desses termos. Procuramos, então, analisar o significado dessas diferentes denominações usadas pela comunidade científica nacional e internacional. A partir da análise do conceito que cada uma delas expressa, pretendemos construir uma melhor fundamentação das regulações e práticas de ensino-aprendizagem na graduação e pós-graduação em saúde.
A bioética e a humanização da assistência à saúde da população ocupam um espaço estratégico nas discussões sobre as necessidades de mudança nos processos de formação médica. No presente artigo, busca-se uma discussão articulada entre esses temas, defendendo sua inserção transversal ao longo dos currículos de graduação em Medicina. Entendendo que o simples reconhecimento da importância do tema ou mesmo a incipiente presença desses temas nos currículos são insuficientes para promover mudanças no perfil dos profissionais formados - as quais podem ser esperadas pela adequada abordagem destes temas -, defende-se a preparação de programas de formação voltados para o conjunto de docentes envolvidos na formação profissional e a criteriosa escolha de métodos e técnicas pedagógicas que, amparados em fundamentos teóricos que expliquem o desenvolvimento da competência moral, possam efetivamente interferir neste processo.
II
PALAVRAS-CHAVE-Educação Médica.-Aprendizagem Baseada em Problemas.-Formação de Recursos Humanos.
RESUMO
As mudanças na formação dos profissionais médicos têm estado na pauta de discussão das
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