Heinrich Rickert foi uma das figuras de maior prestígio da filosofia neokantiana na passagem dos séculos XIX-XX. Sua grande contribuição no sentido de dar uma fundamentação lógica às Kulturwissenschaften em geral, e à ciência histórica em particular, caiu no esquecimento. Nos últimos tempos, com o anúncio do "fim" da epistemologia e o aparente triunfo do solipsismo pós-moderno, parece-nos oportuno retornar a Rickert e restabelecer um diálogo com sua obra.
ResumoA resenha oferece uma avaliação crítica de um dos mais recentes livros de Jessé Souza. É dada ênfase às contradições internas de sua teoria crítica da modernização e, em especial, à sua visão a respeito do uso de Max Weber na sociologia brasileira.Palavras-chave: Modernização. Max Weber. Patrimonialismo.
The round trip of Jessé Souza
AbstractThe objective of this review is to give a critical appraisal of a recent book by Jessé Sousa. We try to point out the inner contradictions of his critical theory of modernisation and, particularly, his view of the uses of Max Weber in Brazilian sociology.
) pertenceu a uma das mais importantes gerações de representantes das "ciências do espírito" alemãs, figurando ao lado de homens como Simmel, Dilthey, Husserl, Scheler, Meinecke e Weber. Sua influência estendeu-se para muito além da teologia, sua disciplina de origem, fazendo-se sentir também na sociologia, filosofia, teoria da história e ciência da religião. Foi um pensador vigoroso e original, um escritor infatigável, um político atuante.No Brasil, e à diferença dos nomes acima citados, Troeltsch pode ser considerado um ilustre desconhecido. O fato de que se trata de um teólogo de formação seguramente contribuiu para isso. A existência de uma cesura entre ciência social e teologia (que em absoluto é um fenômeno especifica-
Os historiadores são em geral pouco interessados pelo fenômeno da nostalgia. Por vezes o termo “nostálgicos” é empregado no sentido de marcar os “conservadores”, num movimento complexo no qual tais conceitos são empregados de modo intercambiável. Os textos a seguir, por nós traduzidos, procuram convidar os historiadores brasileiros a prestar a devida atenção à abertura de possibilidades - não só teóricas, mas políticas - sugerida pela leitura dos ensaios de Arnold Gehlen - A felicidade evadida. Uma interpretação da nostalgia (1976) - e Svetlana Boym - A nostalgia e seus desgostos (2007).
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