A COVID-19 é uma doença viral de alta transmissibilidade que pode causar desconforto respiratório agudo e evoluir para falência de vários órgãos. Percebe-se há evidencias fisiopatológicas semelhantes entre a obesidade e a COVID. Relato de caso com análise documental por meio da revisão do prontuário, relatórios de evolução médica e de Enfermagem, exames laboratoriais e Tomografia Computadorizada, durante o período de internamento do paciente com obesidade em um Hospital Público. Neste relato de caso, apresentamos o escopo multifacetado da COVID-19, que afetou um paciente adulto jovem, apresentando obesidade grau II como única comorbidade. Os dados do caso indicam uma relação entre a comorbidade e a doença, incluindo seu prognóstico e tempo de internação. A infecção COVID-19 teve um comportamento persistente. A obesidade, como a única comorbidade detectada, pareceu contribuir para o retardo, da recuperação e da alta hospitalar. É importante relatar casos sobre o novo coronavírus para que a comunidade médica possa explorar e aprofundar as experiências em torno dessa doença. Estudos futuros devem apontar para evidências concretas sobre a relação entre obesidade e COVID-19.
Objetivo: Relatar etiologia rara de neuroinfecção em paciente com síndrome da imunodeficiência adquirida no Estado do Ceará. Detalhamentos de Caso: A encefalite por Varicella zoster (VZV) é uma desordem rara na população geral, geralmente se associa a condições que gerem queda de imunidade (quimioterapia, radioterapia, AIDS e outras doenças crônicas). Por não ser condição de notificação espontânea não há dados sobre sua ocorrência no Brasil, e sobretudo no Nordeste do país.Descrevemos um caso de paciente com achados clínicos e laboratoriais no contexto neuroinfecção com déficit motor, associado ao HIV, apresentando-se como provável quadro relacionado a doenças oportunistas, no entanto sem achados de imagem compatíveis, sendo identificado Varicella zoster no liquor, mesmo sem a ocorrência de quadro dermatológico prévio. Considerações finais: Em pacientes com HIV, a encefalite por VZV merece ser lembrada como diagnóstico diferencial em todos os quadros de neuroinfecção. O uso de técnicas de biologia molecular no diagnóstico mostrou-se promissor, reduzindo tempo de internação, otimizando terapêutica e reduzindo complicações e mortes.
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