ResumoO objetivo deste artigo é propor uma análise preliminar de atitudes e valores que os brasileiros da atualidade nutrem diante de um fato histórico específico -a Independência do Brasil -bem como refletir acerca das relações de tais valores e atitudes com condições acadêmicas de formulação intelectual em torno do fato histórico. A investigação está baseada em livros didáticos, best-sellers, vídeos, filmes e magazines de história, bem como em uma pesquisa de opinião pública. Por fim, o artigo discute a noção de "cultura de história", e como a mesma pode eventualmente pautar valores sociais dos brasileiros em relação ao passado. AbstractThe aim of this article is to propose a preliminary analysis of attitudes and values that Brazilians have nowadays about a specific historical eventthe Independence of Brazil -as well as reflecting on the relationship of such values and attitudes towards academic conditions of intellectual formulation around a historical fact. The research is based on textbooks, bestsellers, videos, movies and History magazines as well as on a public opinion pool. Finally, the article discusses the notion of "culture of history", and how it can possibly guide Brazilian social values about the past. Palavras-chaveIndependência, cultura de história, história pública, ensino de história, historiografia
El despliegue de la planta hidroeléctrica de Jirau en el río Madeira y los procesos de desterritorialización en RondôniaThe deployment of Jirau hydroelectric plant on the Madeira river and the processes of deterritorialization in Rondônia, Brazil Resumen: El presente artículo es debido a la implementación de la central hidroeléctrica de Jirau (HPP), en el río Madeira en Rondonia, donde parte de la población del distrito de Mutum-Paraná, en el municipio de Porto Velho, fue reasignado a Nova Mutum, por la compañía Energia Sustentável do Brasil (ESBR). Este traslado se llevó a cabo con las diferencias de ambas partes, por el contrario el consorcio que se ha podido cumplir con algunos de sus negociaciones y otros descontentos residentes que buscaban reconstruir
Nesta pesquisa são analisadas representações da Independência na literatura brasileira entre os séculos XIX e XXI, a partir da noção de cultura de história como linha condutora, isto é, as formas com que uma sociedade se relaciona, de maneira abrangente, com sua história, contemplando perspectivas, posturas e valores diversos. Utilizando como categoria de análise a representação, e examinando aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais do períodoassim como seus personagens-, pretende-se verificar e entender como a Independência do Brasil é representada na literatura brasileira. O recorte cronológico propõe uma investigação de longa duração com o objetivo de perceber possíveis reafirmações e/ou transformações dessas representações ao longo do tempo. Para tanto, foram selecionadas obras literárias de gêneros variados que alcancem leitores diversificados.
Sobre independências, revoluções e liberalismosJamás ha llovido reyes el cielo... De independencias, revoluciones y liberalismos en Iberoamérica, é uma compilação de textos de diversos autores sobre processos revolucionários no período de crise do Antigo Regime, de avanço de ideias liberais na Europa e nas colônias da América, e das independências dos territórios antes pertencentes a Portugal e Espanha. Foram reunidos, para tanto, um conjunto de autores especialistas no tema de acordo com cada região, em geral pesquisadores e docentes de renomadas universidades da América e da Espanha. A obra é dividida em três partes, contendo quatorze artigos e seu foco é, majoritariamente, a América espanhola, mas não esquecendo a experiência brasileira.Como a editora da obra, Ivana Frasquet (da Universidade de Valên-cia), esclarece, a primeira frase do título foi pronunciada por José Mejía Lequerica, nas Cortes espanholas reunidas em dezembro de 1810, como uma metáfora sobre a origem da soberania. Debatia-se, então, o futuro da monarquia espanhola, no contexto da abdicação e prisão de Fernando VII. Tais discussões questionavam a soberania do rei e onde esta residiria no caso de sua ausência. Este processo, como é sabido, repercutiu amplamente por toda a América espanhola, inaugurou um processo de formação de Juntas de Governo e desencadeou amplos debates em torno da representação política nas capitanias e nos vice-reinos americanos. Em vários momentos da obra, são evidenciadas mudanças de conceitos, linguagens e paradigmas políticos, em meio a ações e discursos realistas e independentistas.A primeira parte, Los prolegómenos: el bienio transcendental, 1808-1810, é composta por cinco artigos, e trata do período de crise que se abre na América com a notícia da prisão de Fernando VII, que leva à criação de Juntas em todo o território. O primeiro, de Juan Ortiz Escamilla (da Universidade Veracruzana), "La crisis política mexicana de 1808", mostra que a primeira tentativa de formação de uma junta governativa naquele que era o mais importante vice-reino espanhol da América foi derrubada por um golpe desferido pelos setores mais conservadores da sociedade novohispana, ao qual seguiram-se medidas repressivas para manutenção da ordem e obediência ao governo. Estas atingiram não somente os defensores do então vice-rei Iturrigaray como vários outros setores da população. O autor afirma que os criollos tinham a intenção de formar uma Junta para preservar a soberania real e pleiteavam mudanças por vias pacíficas; além disso, a insatisfação frente ao bloqueio da representação das províncias para a Suprema Junta da Espanha foi outro fator que elevou os ânimos, aumentando manifestações contra o novo governo e endurecendo a repressão.Em seguida, o artigo de Juan Andreo García (da Universidade de Murcia, recém-falecido), "La isla de Cuba y el discurso de la fidelidad durante la crisis de 1808. El contrapunto La Habana-Santiago de Cuba", discorre sobre o caso cubano, com uma crítica a um modelo de interpre-DOI http://dx
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