Este trabalho visa apresentar a utilização de um modelo didático na abordagem das doenças de veiculação hídrica como ferramenta auxiliar no ensino de ciências mais especificamente no tema de educação em saúde. São apresentados os resultados de uma investigação realizada a partir da execução de uma oficina onde se utiliza um protótipo de uma cidade que reproduz situações facilmente encontradas em regiões urbanas, suburbanas e rurais que foi realizada em eventos de educação não formal. Os resultados mostraram que esta estratégia de ensino em consonância com ideais preconizados pelos temas transversais para a abordagem do tema saúde. Apresenta-se como um material exitoso frente à questão do ensino passivo e não significativo a prática social do alunoque comumente é empregado nas escolas, sejam públicas ou privadas. Vários participantes sugeriram a aplicação desta metodologia no ensino formal.Palavras chave: educação em saúde, ensino de ciências, doenças de veiculação hídrica, ensino formal, ensino não formal.
A Educação em Saúde e o Ensino de Ciências são campos associados ao longo do tempo. Ainda hoje, a educação em saúde tem se materializado como um território dotado de estratégias visando inculcar ideias, moldar hábitos e atitudes, sendo esta empregada para ações de cunho “sanitário”. Em uma visão contemporânea, algumas perspectivas teóricas são capazes de subsidiar uma educação em saúde ampliada e que almeja colaborar para a formação de sujeitos empoderados e capazes da tomada de decisão crítica sobre sua condição de saúde e da coletividade. As linhas socio interacionista histórica e a Freiriana possuem este potencial junto à uma educação em saúde que visa a interação de saberes, visão multidimensional dos sujeitos, autonomia de decisão e controle social. O texto trata-se de um ensaio teórico baseado em uma revisão narrativa a fim de levantar e problematizar os seguintes aspectos: i) a necessidade de um ensino de ciências que não se baseie na transferência acrítica de dados e informações sobre agentes etiológicos, sintomas e tratamentos e que não produz resultados a longo prazo; ii) em complemento ao pensamento anterior, a necessária formação para o desenvolvimento do pensamento crítico e fomento a mobilização social e iii) necessidade de inclusão das perspectivas dos sujeitos, da bagagem cultural e experiências de vida para ações dialógicas e de mediação de aprendizagem de novos conceitos.
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