Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. A Atena Editora não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados nesta obra. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.
Este volume conta com 19 capítulos que versam sobre diversos aspectos das abordagens raciais não relacionadas diretamente com a educação. Movimentos sociais de resistência negra, o perigo de uma história única, a mulher negra nos espaços de poder, bio-necropolítica no Brasil, necropolítica na escravidão, pós-abolição e no movimento eugenista, mulheres trans negras no ensino superior, racismo e injustiça ambiental, topônimos de origem indígena e africana, a romantização da periferia, repressão estatal do corpo preto, memórias de relatos de batismo de escravizados no século XIX, o pensamento de Amílcar Cabral, a literatura de Conceição Evaristo, o ritual antropofágico do Racionais MC’s, análise da obra de Sabotage, preconceito e racismo em reconhecimento fotográfico são alguns dos temas abordados nessa obra.
O objetivo do presente estudo foi analisar os logradouros da cidade (ruas, praças e avenidas) de Araçuaí-MG que recebem nomes de pessoas, a fim de verificar a (in)visibilidade de nomes femininos na escolha dos topônimos, tendo em vista a importância da mulher para a formação do município. Como embasamento teórico, foram consultados trabalhos dos autores Vasconcelos (1928), Jonasson (1994), Dick(1990,1992, 1996), Faria (2017). Para a coleta de dados, foram consultados mapas e relatórios oficiais do município, que forneceram o total de 174 logradouros com nomes de pessoas, acompanhados ou não de títulos. Como resultado, observou-se que, dos 174 logradouros da cidade com nomes de pessoas, são 38 femininos e 136 masculinos. Dessa maneira, comprova-se que, também na escolha de topônimos, a desigualdade de gênero se faz presente.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.