A mandiocultura é uma das atividades agrícolas de grande importância em todo o país, sendo uma das culturas mais expressiva socioeconomicamente no Brasil, destacando-se o estado do Pará como o maior produtor nacional. Com base nessas informações, objetivou-se no presente estudo caracterizar o nível tecnológico da mandiocultura, identificar as formas de uso e os subprodutos da mandioca na comunidade Soledade, município de Moju-Pará. A coleta dos dados foi através de aplicação de questionários para pequenos agricultores, acima de 18 anos de ambos os sexos. Constatou-se com o estudo que 83% dos produtores entrevistados não realizam análise do solo em suas propriedades. Sobre os motivos de não realizarem a análise do solo 53,33% dos entrevistados justificam que a terra da região é produtiva. Sobre a utilização de adubos, verificou-se que 100% dos entrevistados não utilizam adubo na produção de mandioca, onde 53,33% ratificam que o solo é produtivo e 13,33% acham caro a adubação. No que se refere aos subprodutos extraídos a partir da mandioca, verificou-se que 23,33% dos entrevistados produzem (farinha, tapioca, tucupi e goma). A respeito da forma de descarte do resíduo do processamento da mandioca, 43,33% relataram descartar no ecossistema, e outros 43,33% utilizam o resíduo como adubo. Diante aos resultados, conclui-se que: a mandiocultura na comunidade Soledade caracteriza-se pelo baixo nível tecnológico; possui formas diversificadas de uso da mandioca, destacando-se a torrefação da farinha; os resíduos são utilizados principalmente como adubo. Neste sentido, espera-se que os resultados deste estudo sirvam como ferramenta para auxiliar na tomada de decisões que proporcionem melhorias quanto às técnicas de cultivo utilizadas e maior aproveitamento dos resíduos da mandioca.
Elaeis guineenses Jacq. é uma espécie monocotiledônea, pertencente à família Arecaceae e sua está território Africano e possuem um alto interesse comercial. A exploração da palma de óleo no Brasil iniciou no estado da Bahia no século XVII e com o passar do tempo expandiu para a região norte brasileira, onde teve uma boa adaptabilidade por conta dos aspectos edafoclimáticos. A classificação supervisionada contribui na identificação para o mapeamento do uso e da ocupação de terras através das análises e interpretação visual das imagens produzidas através de satélites. Para a execução do trabalho, foram feitos levantamentos de dados científicos como, pesquisas e estudos sobre a temática, para uma melhor compreensão e entendimento a respeito da classificação do uso do solo utilizando respostas de índices espectrais em níveis orbitais. O trabalho objetivou obter mapeamento da fazenda Agrapalma e proporcionar detalhes sobre a variação temporal das mudanças de distribuição do uso da terra. Foram utilizadas imagens da plataforma Google Earth Engenie e a classificação foi supervisionada no software livre Qgis. No monitoramento da modificação da cobertura do solo, observou-se perda de 2,46% da vegetação, aumento de 10,29% da vegetação secundária e redução de 8.826,09 ha de solo exposto.
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