Objetivou-se identificar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre paradas cardiorrespiratórias no ambiente hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa que utilizou as bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE e SCOPUS. Foram incluídos artigos em português ou inglês, coerentes com a temática, textos completos e on-line no período de 2015 a 2020. Foram excluídos trabalhos duplicados ou que não correspondiam aos objetivos da análise proposta. Utilizando-se os descritores “Parada cardíaca”, “Conhecimento” e “Enfermagem”, nos idiomas inglês e português. Todos os estudos demonstram, por meio de métodos diferentes, que existe uma grande deficiência de capacitações e treinamentos acerca da temática nos ambientes em que trabalham, consequentemente o conhecimento destes profissionais torna-se fragilizado. Em um Hospital no nordeste brasileiro, com 101 profissionais, constatou-se que 81,8% reconheceram os sinais clássicos de uma PCR e 80% souberam a sequência correta do elo de sobrevivência. Contudo, em outro estudo é possível observar que 13,05% dos enfermeiros e 41,02% dos técnicos de enfermagem, não identificaram os ritmos cardíacos chocáveis. Em relação ao Suporte Avançado de Vida, apenas 17,39% dos profissionais de nível superior e 1,28% dos técnicos responderam de forma acertada. Ficou evidente, através deste estudo, que o conhecimento teórico-prático deficiente sobre Reanimação Cardiorrespiratória, entre os profissionais da equipe de enfermagem, é deficiente, tornando imperativo a capacitação e educação permanente, para que estes profissionais possam ofertar uma melhor assistência nesse tipo de ocorrência.
Objetivo: Descrever as principais atualizações do bundle de Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM), assim como relacioná-las com evidências encontradas na literatura. Revisão bibliográfica: Os componentes do bundle de PAVM incluem os seguintes: manter decúbito elevado (30-45°); adequar diariamente o nível de sedação e o teste de respiração espontânea; aspirar a secreção subglótica rotineiramente; fazer a higiene oral com antissépticos; fazer uso criterioso de bloqueadores neuromusculares; dar preferência por utilizar ventilação mecânica não-invasiva; cuidados com o circuito do ventilador; indicação e cuidados com os umidificadores; indicação e cuidados com o sistema de aspiração; evitar extubação não programada (acidental) e reintubação; monitoramento da pressão de cuff; dar preferência a intubação orotraqueal; cuidados com inaladores e nebulizadores; sonda enteral na posição gástrica ou pós-pilórica; processamento de produto de assistência respiratória. Embora haja alguma discordância em relação aos componentes específicos do bundle entre alguns pesquisadores, a redução da PAVM tem sido alcançada, desde que haja um alto nível de conformidade (acima de 95%) dos componentes principais do bundle. Com uma adesão tão alta, a PAVM pode ser prevenida de forma eficaz. Considerações finais: Considera-se que o pacote de medidas de prevenção pode salvar vidas e reduzir custos de tratamentos, assim recomenda-se a realização de mais estudos observacionais a respeito da efetividade dos bundles nas UTIs.
O forame retromolar, assim como o canal retromolar, são variações anatômicas da mandíbula que se apresentam na região do trígono retromolar. Esse forame e canal contêm estruturas neurovasculares que fornecem inervação adicional aos molares inferiores e à área bucal. Objetivou-se verificar a incidência e ocorrência entre os sexos do forame retromolar em mandíbulas da Coleção de Ossos Contemporâneos da Universidade Federal de Pernambuco. Foram analisadas 61 mandíbulas secas, sendo 37 masculinas e 24 femininas. Das 61 mandíbulas, 18 apresentaram o forame retromolar (29,5%), sendo 12 mandíbulas apresentando o forame unilateralmente (19,67%). As mandíbulas masculinas apresentaram uma maior incidência comparada às femininas, tendo totalizado 12 (32,43%) mandíbulas com forame retromandibular. A população analisada mostra uma alta incidência do forame retromolar, especialmente para o lado direito. A identificação dessa variação anatômica auxilia no planejamento de cirurgias e durante os procedimentos anestésicos.
A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica da bactéria Treponema pallidum por via transplacentária. A doença apresenta dois estágios: Sífilis Congênita Precoce e Sífilis Congênita Tardia. O estado de Pernambuco, apresenta fatores de riscos relacionados a baixo nível socioeconômico, a baixa escolaridade, a promiscuidade sexual e, sobretudo, a falta de assistência adequada no pré-natal. Diante disso, objetivou-se analisar casos de Sífilis congênita em Hospital de Atendimento Geral (HAG)-Recife/PE, no setor de epidemiologia. Os dados foram obtidos através das fichas do Sistema de Informações e Agravos de Notificação (SINAN) dos períodos de 2012 a 2017. O instrumento de coleta continha 66 variáveis, dentre as quais foram selecionadas 12 variáveis. Os dados foram analisados através do sistema Epiinfo, por meio da estatística descritiva. O projeto foi aprovado através do parecer n° 06189212.6.0000.5208, pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPE. Dos 82 casos avaliados 69 (84,15%) realizaram o pré-natal, destes 35 casos (50,72%) foram diagnosticados com sífilis congênita no pré-natal, e destes apenas 7 (20%) realizaram o tratamento adequado e 48 (78,7%) dos casos de sífilis congênita prevaleceram na raça parda. Observou-se que a proporção das pacientes com baixo nível de escolaridade e com baixa qualidade do pré-natal foi maior entre os casos de sífilis congênita materna, sugerindo ações necessárias para intervervir nesse evento. A sífilis congênita nesta população avaliada mostrouse presente em um pouco mais de 50%, contribuindo para o fato de que em Pernambuco são encontrados diversos fatores predisponentes.
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