Este artigo relata as concepções ambientais de estudantes do ensino fundamental menor em duas escolas do município de Soure – PA e a contribuição de uma trilha ecológica como recurso pedagógico para ampliação de suas concepções. O estudo foi conduzido em quatro etapas: aplicação de mapas mentais para avaliação dos conhecimentos prévios, palestra sobre a importância dos manguezais, caminhada em uma trilha ecológica e aplicação de mapas mentais para verificação das concepções adquiridas. A prática possibilitou aos alunos o incremento de suas concepções a respeito do meio ambiente a sua volta, o qual era muitas vezes visto somente como natureza intacta onde o ser humano não era parte integrante.

Este trabalho tem como objetivo geral identificar por meio do uso da geotecnologia as áreas que possuem fragmentos de vegetação e as áreas de conservação ambiental do município de Belém. Para gerar os mapas e fazer as análises espaciais, foram adquiridas duas imagens do CBERS 04A. A partir da análise dos dados obtidos, foi possível identificar as áreas de conservação ambiental do município de Belém e os fragmentos de vegetação, destacando-se: o Parque Ecológico e Ambiental de Belém, o Parque Estadual do Utinga, a Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana de Belém, o Bosque Rodrigues Alves, o Museu Emílio Goeldi e a Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu, por meio dos resultados constatou-se a importância das geotecnologias para a identificação de áreas de proteção ambiental, podendo estas serem empregadas também com o intuito de definir formas de uso e ocupação mais eficazes das áreas de fragmentos de vegetação em Belém e nos demais municípios interessados na conservação da natureza.

A forma em que vivem e se relacionam com a comunidade é o que nos leva a analisar os aspectos sociais de duas famílias da comunidade Cajá II, no Projeto de Assentamento Assurini, localizado na zona rural do município de Altamira-PA. Partindo com esse intuito adquiriu-se conhecimento das relações de trabalho, parentesco, religião, espaços de sociabilidade e cooperativismo. A estrutura das famílias é do tipo nuclear, em que as relações entre os componentes se dão tanto por laços sanguíneos quanto afetivos. A distinção entre as famílias é nítida, sendo que um exemplo dessa diferença pode ser visto quando é citado o papel da mulher em cada uma delas. Enquanto em uma a mulher está envolvida em todas as atividades e decisões do estabelecimento agrícola, na outra a mulher resume-se aos afazeres domésticos, sem ter voz ativa nas decisões. Por fim, também estão presentes relações de parentesco e de grande amizade com a vizinhança, ajudas mútuas e remuneradas. Estes tipos de relações, direta e indiretamente contribuem para o progresso da comunidade.

O objetivo deste trabalho é mostrar a dinâmica de desmatamento ocorridas em propriedades no estado do Pará, a partir de dados públicos da Lista do desmatamento Ilegal do estado do Pará- LDI referente aos anos de 2009 a 2019 e enfatizar os cinco municípios que possuem o maior número de área desmatada. Os dados como planilhas e as áreas dos municípios e suas características de desmatamento foram extraídos da página da secretaria de meio ambiente e sustentabilidade do estado do Pará – SEMAS/PA. Para a confecção do mapa foram criados centroides a partir dos arquivos Shapefile de polígonos dos imóveis disponíveis no portal da SEMAS/PA, para a construção de um shape com todos os pontos dde desmatamento da LDI, a partir desses pontos, foi usado a função de Mapa de calor ou Mapa de Kernel no software Qgis 3.10 corunã, para caracterizar e densificar as áreas onde está concentrado os pontos ou áreas com desmatamento. Quanto ao número de hectares desmatado por município, os municípios de Altamira, São Felix do Xingú, Novo Progresso, Itaituba e Prainha lideram a lista nesse espaço de onze anos. A maior concentração de imóveis com áreas embargadas segundo os dados da LDI encontram-se nos municípios de Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso, Monte Alegre, Prainha e Itaituba.

Este trabalho objetivou identificar riscos ambientais para os ostreicultores do Nordeste Paraense, para aumentar a segurança do trabalhador na execução dessa atividade, descrevendo a atividade ostreicultura, identificando possíveis riscos físicos, biológicos, ambientais e ergonômicos ocorridos durante as etapas da atividade assim como descrever as medidas preventivas para a segurança do trabalhador na ostreicultura, propondo treinamentos e ginastica laborais desenvolvidas para os produtores na ostreicultura. Foi observado altos índices de problemas de saúde e o pouco conhecimento a respeito da prevenção desses problemas. Os entrevistados não possuem o hábito de realizarem atividades físicas antes ou após a jornada de trabalho para evitar possíveis problemas de colunas. Com relação à segurança do trabalho no cultivo de ostra os resultados apresentados nesta pesquisa indicam que os trabalhadores estão sujeitos a sofrerem riscos durante a prática da atividade, necessitando assim adotar medidas que servirão de proteção para os produtores. Estes riscos podem ser, contraídos através de agentes físicos como umidade e exposição ao sol; mecânicos relacionados a cortes, quedas e projeções de partículas e os biológicos no caso de vírus, bactérias e fungos assim como ergonômicos no surgimento de lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), devido ao trabalho em pé ou sentado, monótono, repetitivo e o grande esforço físico  somado à intensa jornada de trabalho.