OBJETIVO: Investigar os fatores relacionados à decisão das mulheres em amamentar e a duração planejada e, de fato observada, do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que dispõem de creche na empresa. MÉTODOS: Estudo qualitativo no qual se comparou um grupo de 15 trabalhadoras cujos bebês estavam sendo alimentados apenas com leite materno quando começaram a freqüentar a creche da empresa com outro similar que incluía mulheres cujos bebês que, ao ingressar, já estavam recebendo, além do leite materno, outros alimentos. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. RESULTADOS: Evidenciaram-se como fatores relacionados à decisão de iniciar a amamentação e mantê-la ao retornar ao trabalho: o desejo de amamentar, embasado no valor que as mulheres dos dois grupos atribuíam ao aleitamento materno, bem como seus maridos e outras pessoas significativas (por exemplo: mãe, irmã, amigas). A duração do aleitamento exclusivo relacionou-se principalmente à orientação do pediatra que cuidava do bebê, que foi distinta em cada um dos grupos estudados. CONCLUSÃO: A existência da creche no local de trabalho aparece como elemento relevante para a manutenção do aleitamento após a licença de maternidade, especialmente o materno exclusivo. A decisão sobre quanto tempo amamentar de forma exclusiva esteve relacionada às informações recebidas acerca do assunto antes e durante a gestação, e no pós-parto. A diferença entre os dois grupos estudados foi que as mulheres que mantiveram o aleitamento exclusivo por quase seis meses acreditavam que quanto mais tempo dessem somente o leite materno, mais benefícios o bebê teria, enquanto as mulheres do outro grupo acreditavam que três meses de aleitamento exclusivo eram suficientes.
BackgroundIn clinical trials, pregnant women are potentially vulnerable, and the fetus is exposed to the intervention. This study aimed to identify the reasons that led pregnant women at a high risk of premature delivery to participate in a randomized clinical trial.MethodsThe women participating in the main trial were contacted by telephone postpartum and invited to answer an open questionnaire in a cross-sectional study. Data were collected by telephone and analyzed using thematic analysis. After the analysis categories were defined, all the answers were reviewed, categorized and grouped. A descriptive summary of the content of each category was then made.ResultsOverall, 208 women from different geographical regions of the country agreed to participate. Four categories were identified: 1) The risk of losing the baby; 2) A previous experience of premature delivery; 3) The role of the doctor and other health professionals, and 4) The availability of quality medical care and free medication. The main reason given for agreeing to participate was to reduce the risks associated with the baby being born prematurely, particularly when the woman herself or someone close to her had already experienced premature delivery. Other reasons were having received clear guidance and explanations from the doctor regarding prematurity and about the study and being given the opportunity to receive free treatment with greater access to the public healthcare system.ConclusionsThe decision to participate in a clinical trial is not easy, particularly when the individual is vulnerable and in a critical situation as in the case of a pregnant woman at a high risk of delivering prematurely. Fears and uncertainties regarding the pregnancy outcome, as well as the woman’s previous experiences and her awareness of the actual risks she faces will affect her decision regarding whether or not to participate. Recruitment challenges could be overcome by ensuring that the research team provides adequate information and support, thus creating a bond with participants that would foster a sense of safety and trust in the study proposals.Electronic supplementary materialThe online version of this article (10.1186/s12884-019-2240-8) contains supplementary material, which is available to authorized users.
Although most health services claimed to fill out the compulsory notification, they also mentioned several difficulties to do so, especially with regard to the workload of professionals and the misunderstanding about the importance of the notification in the context of comprehensive care to women who suffer from sexual violence.
This study describes the perceptions of public health services managers and professionals concerning provision of voluntary surgical sterilization in the Campinas IntroduçãoA esterilização cirúrgica voluntária nos serviços públicos de saúde no Brasil, até 1996, acontecia em um cenário de suposta clandestinidade, pois não existia regulamentação especifica para sua prática 1 . Nesse contexto, existiram várias distorções, principalmente em relação à laqueadura, tais como a realização concomitante e indiscriminada de cesarianas, a cobrança "por fora", e mulheres laqueadas muito jovens 1,2,3,4,5 , o que resultava em maior risco de arrependimento, uma vez que, em geral, as mulheres não eram adequadamente informadas e nem tinham acesso a alternativas contraceptivas. Por outro lado, a utilização da vasectomia como forma de contracepção também não era prevista no Sistema Úni-co de Saúde (SUS), o que levava à sua realização em hospitais públicos mediante o uso de códigos de outras cirurgias 1 .A realização da esterilização cirúrgica como método anticoncepcional foi regulamentada através da Portaria nº. 144 6 do Ministério da Saúde, referente ao artigo 6 o , parágrafo único da Lei nº. 9.263 7 , que regula o parágrafo 7 o do Artigo 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar. Desde então, os serviços públicos de saúde devem oferecer, entre outros métodos anticoncepcionais, a laqueadura tubária e a vasectomia, mediante o cumprimento de alguns requisitos. A pessoa que solicita deve ter capacidade civil plena e ser maior de 25 anos ARTIGO ARTICLE
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