ResumoO objetivo do presente artigo é verificar a partir dos Modelos Econométricos de Função de Regressão Amostral (FRA) e Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) o nível de investimentos em rodovias do estado do Rio Grande do Sul (RS/BR), a geração de receitas e despesas dos pedágios como forma de verificar se as Parcerias Público-Privadas (PPP) são atraentes no contexto econômico atual. Aplicou-se a FRA e a MQO para as receitas, despesas e investimentos das concessionárias do estado do Rio Grande do Sul no período de 1998 a 2012. Como resultado, tem-se que a validação do modelo de participação para o Rio Grande do Sul ocorreu por meio da verificação das vantagens desse processo a ambos os lados envolvidos (setor público e privado). Os dados econométricos apresentados identificam a geração de receitas como significativas. Tal fator pode ser considerado como atrativo ao setor privado, cuja finalidade é a obtenção de um lucro maximizado. Por outro lado, as deficiências nos investimentos demonstram a necessidade de aumentar os investimentos de ambos os setores (por intermédio da PPP), para que esses possam complementar o processo de desenvolvimento por meio da infraestrutura de transportes, já que essa tem uma considerável importância para o crescimento econômico da nação.
Palavras-chave:Parcerias público-privadas. Método mínimos quadrados. Pedágios.
O presente estudo buscou estimar o comércio potencial do Brasil com o continente asiático no período de 2000 a 2014, utilizando uma amostra de 75 países. Para evitar problemas observados em estudos prévios, estimou-se a equação gravitacional por meio do estimador de Pseudo Máxima Verossimilhança de Poisson (PPML, na sigla inglesa), calculando-se o intervalo de confi ança dos coefi cientes com o método Delta. O modelo baseou-se em dados em painel com dois conjuntos de efeitos fi xos. Em termos absolutos, haveria um potencial de expansão do comércio brasileiro com os países asiáticos selecionados de US$ 5645 milhões, o equivalente a 7.6% do comércio médio anual observado no período 2000-2014.
Esse artigo tem como objetivo analisar o desempenho dos Bancos Centrais (BC) de três países da América Latina, verificando a sua política de atuação e identificando os modelos monetários que obtiveram um melhor desempenho econômico frente aos diversos ciclos no período de 2000 a 2014. Estimou-se um modelo de Vetor Auto-regressivo (VAR/VEC) onde os coeficientes evidenciaram que para Brasil e Chile, as variáveis comumente utilizadas para se avaliar a interferência dos BC, tiveram influência significativa nas demais variáveis da economia consideras no estudo. Para o México, no entanto, essas variáveis não apresentaram significância. As evoluções financeiras atreladas a globalização e a abertura comercial restringiram a atuação dos agentes reguladores promovendo mudanças com relação a atuação destes para o futuro. Desta forma, a redução de incertezas políticas e econômicas, relacionada a maior inserção dos países no sistema internacional, refletem mudanças nas estratégias dos bancos centrais.
<p align="justify">O presente estudo objetiva verificar a competitividade das exportações brasileiras de milho, buscando indícios de criação e/ou desvio de comércio com à União Europeia. Para tanto, será caracterizado o cenário do mercado mundial do grão, descrevendo-se o perfil de comércio entre UE e Brasil e apresentando os principais estudos empíricos relacionados. A mensuração dos Índices de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR) e do Índice de Orientação Regional (IOR) auxiliará na identificação das vantagens comparativas do milho brasileiro. Os principais resultados do IOR elencam que as exportações de milho do Brasil não estão orientadas para a UE com exceção dos anos de 2003, 2004, 2006, 2007 e 2008. Da mesma forma, o IVCR identificou que o país não apresenta vantagem comparativa revelada na produção de milho em relação ao período analisado. A ampliação e integração dos mercados agrícolas pode ser capaz de impulsionar os fluxos comerciais entre os países envolvidos, permitindo crescimento e desenvolvimento das economias, através do livre comércio.</p>
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