In this work, two methods were developed to determine herbicides paraquat, glyphosate, and aminomethylphosphonic acid (AMPA) in marijuana samples by capillary electrophoresis. For paraquat analysis, sample was extracted with aqueous acetic acid solution and analyzed by capillary zone electrophoresis with direct UV detection. The running electrolyte was 50 mmol/L phosphate buffer (pH 2.50). For glyphosate and AMPA, indirect UV/VIS detection was used, as these substances do not present chromophoric groups. Samples were extracted with 5 mmol/L hydrochloric acid. The running electrolyte was 10 mmol/L gallic acid, 6 mmol/L TRIS, and 0.1 mmol/L CTAB (pH = 4.7). The methods presented good linearity, precision, accuracy, and recovery. Paraquat was detected in 12 samples (n = 130), ranging from 0.01 to 25.1 mg/g. Three samples were positive for glyphosate (0.15-0.75 mg/g), and one sample presented AMPA as well. Experimental studies are suggested to evaluate the risks of these concentrations to marijuana user.
Cannabis sativa L.).Marijuana (Cannabis sativa L.) is the most cultivated, trafficked and consumed illicit drug worldwide. Estimates indicate 10% of individuals experiencing marijuana become daily users, and 20-30% use it weekly. Around 489 natural compounds have been identified in this plant, of which 70 are cannabinoids, responsible for psychic effects. The most relevant cannabinoid is Δ9-THC, recognized as the main chemical substance with psychoactive effects. The aims of this work was to investigate whether other drugs interfere with the colorimetric tests Fast Blue B and Duquenois-Levine, widely used for marijuana screening in forensic chemistry laboratories.Keywords: marijuana; forensic chemistry; forensic toxicology. INTRODUÇÃOO consumo de substâncias psicoativas é uma característica comum à maioria das civilizações. De modo geral, essas substâncias foram e ainda são utilizadas em diversas épocas e culturas com finalidades terapêuticas, religiosas, lúdicas e para obtenção do prazer. A Cannabis sativa L., conhecida popularmente como maconha, é uma das plantas mais antigas que o homem tem conhecimento, com relatos de uso há mais de 4.000 anos. Originária da Ásia Central difundiu-se para o Brasil na época das capitanias, no final do século XVIII, destinada à produção de fibras; no entanto, acredita-se que a planta fosse conhecida há mais tempo e utilizada como hipnótico pelos escravos. [1][2][3] É uma planta complexa que contém aproximadamente 480 substâncias químicas diferentes, distribuídas em 18 classes químicas. Dentre essas substâncias, destacam-se os óleos essenciais, flavonoides, açúcares, aminoácidos, ácidos graxos, compostos nitrogenados e terpenofenóis. A atividade farmacológica da planta está associada à classe terpenofenólica, composta por mais de 60 canabinoides, os quais não são encontrados em outras espécies vegetais. Eles são os responsáveis pelos efeitos da planta e classificados em dois grupos: os canabinoides psicoativos (por exemplo, Δ 8 -tetraidrocanabinol, (-)-Δ 9 -trans-tetraidrocanabinol (Δ 9 -THC) e o seu produto ativo, o 11-hidroxi-delta-9-tetraidrocanabinol) e os não psicoativos (por exemplo, canabidiol e canabinol). Dentre todos os canabinoides contidos na Cannabis sativa L., o Δ 9 -THC é, reconhecidamente, o principal composto químico devido ao seu pronunciado efeito psicoativo. É encontrado na planta madura, em concentração maior nas flores, com valores decrescentes nas folhas e somente em traços no caule e ramos; não é sendo encontrado nas raízes.1,2,4-7 Sua estrutura química é mostrada na Figura 1.A maconha é a droga ilícita mais cultivada, traficada e consumida mundialmente. Dados estatísticos da Policia Federal dos últimos anos apontam que, no Brasil, a maconha é a droga com maior número de apreensões em todas as regiões do país, sendo que a principal região é a centro-oeste seguida pela sul, sudeste, norte e nordeste. Já nas estatísticas da Polícia Civil esse quadro de apreensões é equilibrado entre a maconha e a cocaína e seus derivados. 8,9 De acordo com o relatório anua...
RESUMOOs discursos a respeito da problemática de drogas são carregados de repressão, de intolerância e de idéias pré-concebidas a respeito das substâncias ilícitas, mesmo quando esse discurso se camufla de projetos de prevenção ou ainda, destacando as questões médicas e de saúde. O uso de substâncias psicoativas (SPA) deve ser trabalhado sob o olhar da ética e não sob o olhar da moral, o que parece não corresponder à verdade, visto que os projetos, trabalhos de pesquisa e ações políticas são muitas vezes apenas fundamentados em conhecimentos técnicos e arraigados em conceitos e valores morais.Atualmente parece existir uma tendência equivocada de considerar que os exames de triagem, para detectar usuários de drogas em escolas ou locais de trabalho, como método de prevenção ao uso ilícito de diversas substâncias. Tal prática é do ponto de vista ético abominável e desvirtua qualquer possibilidade de prevenção possível.A análise de drogas de abuso fora do contexto médico-legal e principalmente daquelas ilícitas, em urina ou qualquer outro material biológico para verificação de uso de SPA pode trazer transtornos de toda espécie, que poderão se refletir na formação desses cidadãos submetidos ao exame. Palavras chaves: Drogas, análise toxicológica, ética DEPENDENCIA E PREVENÇÃOA mudança do estado de consciência constitui comportamento inerente ao ser humano intensificado pelo uso voluntário de substâncias psicoativas (SPA). Sua discussão, porquanto atemporal, se atém aos princípios de cada época mormente no que tange ao tipo diagnóstico que se estabelece. Embora desde 1981 a OMS tenha emitido um Memorandum de experts sobre dependência (Edwards, 1981), até hoje os conceitos propostos não foram incorporados pela maioria dos profissionais que atuam nesta. Este documento coloca a dependência (farmacodependência ou dependência química) como uma síndrome (portanto com conotação de doença) onde o comportamento de busca é prioritário sobre todos os outros. Dado que várias das substâncias usadas para este fim são ilícitas de acordo com a legislação que versa sobre a questão das substâncias psicotrópicas, cuja comercialização e fiscalização são objeto da Legislação sobre drogas vigente no país (constantes das listas da Portaria 344/98)
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.