The objective of anaerobic sewage treatment is to maximize the fraction of influent organic material that is transformed into methane, thus minimizing the COD fractions that are discharged with the effluent or in the excess sludge production. Experimental data in this paper show that in the case of application of a UASB reactor for sewage treatment, the phase separator design has an important influence on digestion efficiency. An efficient phase separator leads to retention of a larger sludge mass, which means that the mean solids retention time is increased. The data show that the mean solids retention time or sludge age is the fundamental operational parameter that determines the efficiency of the anaerobic treatment. A simple way to improve the phase separator performance is to apply parallel plates in the settling section of the UASB reactor, above the conventional phase separator design of triangular prisms with an open base.
2018, um ano que clamou por resistência, perseverança e luta – Balanço de nosso primeiro ano à frente da SBEnBioNeste último número de 2018 da Revista de Ensino de Biologia, editada em um momento tão conturbado e difícil para o Brasil, gostaríamos de renovar as esperanças fazendo um breve balanço de nossas primeiras ações à frente da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio). Ao iniciar a nossa gestão em janeiro deste mesmo ano, assumimos a direção nacional da SBEnBio com grandes expectativas e muita disposição para o enfrentamento dos inúmeros desafios que vinham se apresentando. Afinal, como todes sabem, temos sofrido em nosso país uma série de ataques ao pensamento e ação democráticos, com fortes desdobramentos para as escolas, seus currículos, professores e estudantes. No caso do ensino de Biologia, temos sido especialmente interpelados pelo fato de divulgarmos conhecimentos que nos fazem problematizar o senso comum sobre a espécie humana e a natureza, ao mesmo tempo em que, como parte dos saberes socialmente legitimados, as Ciências Biológicas podem nos auxiliar no questionamento das estruturas que produzem e sustentam, historicamente, as desigualdades sociais, raciais, étnicas e de gênero em nosso país.É com esse entendimento sobre o papel e a função social do ensino de Biologia que temos conduzido as nossas ações na SBEnBio. Em estreita parceria com as diretorias regionais, temos nos empenhado em produzir modos de resistência e estratégias de luta para o enfrentamento de movimentos antidemocráticos e reacionários que insistem em censurar e pautar os currículos da educação básica, assim como a formação e o trabalho docente. Como parte desse processo, organizamos com a Regional 6 o VII Encontro Nacional de Ensino de Biologia, ocorrido em setembro último na Universidade Federal do Pará, pondo em cena temáticas e abordagens que questionam e problematizam formas ‘naturalizadas’ de ser e de estar no mundo, colocando os conhecimentos biológicos a serviço da democracia, do combate às desigualdades e do reconhecimento às diferenças. Na ocasião, reunidos em assembléia, pudemos manifestar coletivamente o nosso repúdio às recentes políticas curriculares voltadas para o engessamento e o controle da educação básica e da formação de professores no país, entendendo que as mesmas ferem a autonomia das instituições de ensino e seus sujeitos. Também nesse momento, pudemos nos solidarizar com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pelo incêndio ocorrido em 2 de setembro de 2018 no Museu Nacional, manifestando o apoio irrestrito da SBEnBio na luta pela reconstrução desse inestimável patrimônio de toda a sociedade brasileira.Em meio a duros e crescentes golpes à democracia brasileira, viemos nos unindo a diversas outras entidades ligadas à área da Educação – tais como a Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), a Associação Brasileira de Currículo (ABdC), a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE) e o Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) –, com vistas a ampliarmos a nossa voz e a nos fortalecermos na luta contra essas políticas educacionais que vieram sendo anunciadas e/ou implantadas ao longo do ano de 2018. Foi em tal movimento, por exemplo, que nos posicionamos frontalmente contra qualquer ideia de centralização normativa dos currículos – seja no ensino superior, seja na educação básica –, com vistas a impor um único modo de pensar o papel da escola e o oficio docente em uma sociedade que se quer plural e democrática. Foi também nele que criticamos ainda mais duramente os movimentos reacionários que tentam pautar os nossos currículos, buscando censurar conhecimentos supostamente ideológicos.Iniciaremos o próximo ano, portanto, ainda mais fortes e decididos a lutar por uma educação laica, livre e sem mordaças. No ensino de Biologia, seguiremos defendendo a abordagem de temáticas tradicionais em nossa área e dela constitutivas – tais como evolução, gênero e sexualidade, para dar alguns exemplos – que nos ajudem tanto a problematizar o senso comum e o reino das opiniões pré-formadas quanto a lutar por uma sociedade menos desigual e mais diversa, que valorize as singularidades e as diferenças. Isso significa que, ao lado das instituições e entidades democráticas do Brasil, a SBEnBio seguirá firme no enfrentamento de todas as políticas que visam, há um só tempo, o desmonte da educação pública, gratuita e referenciada socialmente, a negação do direito de todes ao ensino superior e à educação básica de qualidade, a criminalização do pensamento livre e o silenciamento de professores, pesquisadores e estudantes. Sabemos que coletivamente somos mais fortes, então seguimos de mãos dadas com todes vocês que constroem, cotidianamente, o ensino de Biologia em nosso país. Que venha 2019! Marcia Serra Ferreira[1]Silvia Chaves[2]Maria Luiza Gastal[3]Antonio Carlos Amorim[4][1] (UFRJ) Presidente da Diretoria Executiva Nacional da SBEnBio[2] (UFPA) Vice-presidente da Diretoria Executiva Nacional da SBEnBio[3] (UNB) Secretária da Diretoria Executiva Nacional da SBEnBio[4] (UNICAMP) Tesoureiro da Diretoria Executiva Nacional da SBEnBio
Anaerobic sewage treatment systems, especially upflow anaerobic sludge blanket (UASB) reactors, have found wide application over the past decades, particularly in regions with a warm climate. A low sewage temperature is generally considered as a factor contributing to poor performance, characterized by an increase of the COD fractions in the effluent and the generated sludge, and decreasing the fraction that is transformed into methane. An experimental investigation was carried out at pilot scale to establish the values of the three COD fractions for different values of temperature and the applied organic load. The sludge age of the anaerobic treatment, together with temperature, was identified as the main operational variable that affects the efficiency of anaerobic treatment. An empirical expression was derived for the values of the three factions as a function of these two variables. From the results of the experimental investigation it was apparent that there is no point in applying a sludge age of more than 100 d, when the reactor is near its best performance. An expression was derived to establish the hydraulic retention time for maximum digestion efficiency as a function of temperature, concentration and composition of organic material and sludge mass. It was established that the main limit to the sludge hold-up in UASB reactors treating sewage is not the sludge settleability, but rather the break-up of flocs leading to loss of small, poorly-settling particles.
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