No Brasil, o câncer de mama ocupa a segunda colocação no que tange as neoplasias do público feminino. As medidas preventivas incluem ações primárias e secundárias, sendo as primárias referentes a um estilo de vida saudável e as secundárias apresentam-se mais específicas, estando ligada ao autoexame, avaliações periódicas da mama e realização de exames específicos, visando o diagnóstico precoce e o aumento na chance de cura. Dessa forma, este estudo objetivou relatar uma ação de educação em saúde ocorrida no âmbito da atenção primária de saúde, cuja proposta perpassava pela prevenção do câncer de mama a partir do reconhecimento prévio de suas manifestações, bem como da manutenção de hábitos saudáveis, visando a promoção da saúde dessas mulheres. Este estudo caracteriza-se como descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, a partir da utilização da Teoria da Problematização fundamentada na metodologia do Arco de Charles Maguerez. Como principais resultados alcançados enfatiza-se que foi possível sensibilizar as mulheres sobre a importância do autocuidado adequado, além de oportunizar a participação ativa e ofertar um suporte adequado sobre os aspectos que permeiam a doença e suas chances de cura através do diagnóstico prévio. Ademais, conclui-se que a ação desenvolvida serviu como mecanismo consolidador dos aspectos que constituem a educação em saúde, reiterando a função fundamental da enfermagem no processo do cuidar.
Principais dificuldades para a realização do exame papanicolau em mulheres atendidas em uma unidade básica de saúde no bairro Jaderlândia, Ananindeua, estado do Pará Main difficulties for performing the pap smear in women attended in a basic health unit in the Jaderlândia neighborhood, Ananindeua, state of Pará
Objetivo: levantar os conhecimentos científicos referentes às ações da assistência de enfermagem em pacientes com uso de marca-passo artificial. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura com uma abordagem qualitativa por técnica de análise de temática. Resultados e discussões: obteve-se uma amostragem final de seis artigos por meio das estratégias de busca nas bases de dados e através da técnica de análise de temática, as categorias mais abordadas foram à assistência de enfermagem perioperatória (pré, trans e pós-operatório) e o enfermeiro como educador em saúde. Considerações finais: a assistência de enfermagem se baseou predominante no cuidado perioperatório, onde teve destaque o conhecimento teórico-prático, além do uso da sistematização da assistência de enfermagem, por meio do processo de enfermagem, como ferramenta para planejar suas intervenções. Outro aspecto a ser considerado, foi o protagonismo do enfermeiro como educador em saúde, onde se torna evidente a importância desse profissional no contexto da assistência no implante de marca-passo.
A Doença de Chagas (DC) é uma doença infecciosa, conhecida também por tripanossomíase americana, chaguismo ou, como é chamada popularmente, “doença do coração crescido”. É causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, cujo vetor é triatomíneo hematófago. No Brasil, predominam casos crônicos da doença devido a contaminações de décadas passadas, porém em 2006, o país recebeu a certificação internacional da interrupção da transmissão vetorial. Sendo, atualmente, a via oral a principal via de transmissão pela ingestão de alimentos contaminados (caldo de cana, açaí, bacaba, entre outros). O objetivo desse estudo foi verificar os conhecimentos dos manipuladores de açaí antes e após ação educativa sobre os fatores desencadeantes da doença de chagas no município de Ponta de Pedras no Estado do Pará, além de traçar seus perfis sociodemográficos. Trata-se de uma pesquisa descritiva de cunho exploratório e de abordagem qualitativa por meio de análise dos aspectos sociodemográficos e culturais, nos padrões de respostas dos manipuladores de açaí. Bem como de abordagem quantitativa por meio de coleta de dados. Foram entrevistados dez manipuladores de açaí dos quais 50% possuem apenas o ensino médio completo, no quesito idade 50% estão entre 37 - 46 anos e 30% têm em média 20 – 29 anos de profissão. Foi detectado também um déficit de conhecimento sobre a DC para o desempenho de suas funções antes da ação educativa. Constatou-se que após o treinamento ocorreu uma melhora do conhecimento e até um interesse em futuras capacitações sobre o tema. Conclui-se então que o planejamento de capacitações ou atualizações por meio de palestras ou outras estratégias, voltadas para esses trabalhadores poderiam minimizar os casos subnotificados e até os casos mais graves da doença, evitando assim uma sobrecarga nos serviços de saúde da região e um melhor controle da endemia.
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